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Depois de anos nas fileiras pró-aborto, durante o governo de Barack Obama, os Estados Unidos finalmente retomaram a sua agenda pró-vida junto à Comissão sobre a Condição da Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU), no último dia 23 de março. Todo ano, a comissão publica um documento expondo suas metas, conhecido como Agreed Conclusions, mas desta vez a agenda pró-aborto encontrou um forte opositor no país governado por Donald Trump.

Na reunião da comissão, a delegação norte-americana deixou claro que a política de “saúde sexual e reprodutiva” da ONU não “cria novos direitos internacionais, como o direito ao aborto”. A representação dos Estados Unidos junto à ONU é chefiada pela embaixadora Nikki Haley, ex-governadora da Carolina do Sul, conhecida por seu histórico pró-vida.

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O resultado foi que o documento deste ano não apenas omite qualquer menção ao aborto, como coloca todas as referências a “saúde sexual e reprodutiva” sob a luz de documentos anteriores que se mostram contrários à prática. O acordo ainda menciona a primazia do “espaço nacional de políticas”, ou seja, sublinha que um Estado pode se negar a executar uma diretriz da ONU.

O documento final desagradou a delegação da União Europeia, que publicou um comunicado dizendo que o texto se afastou do que foi conversado durante as negociações prévias. A delegação francesa disse que “os direitos sexuais e reprodutivos são um pré-requisito para o empoderamento econômico”, no que foi imediatamente rebatida pela delegação da Polônia e da Santa Sé. Canadá, Nova Zelândia e alguns países latino-americanos também se desapontaram com o resultado.

No entanto, a maioria dos delegados – incluindo o presidente da comissão, o brasileiro Antônio Patriota, ex-ministro das Relações Exteriores – elogiou a condução do processo de elaboração do documento, liderado por uma das vice-presidentes da comissão, a egípcia Fatma Al Zahraa Hassan.

 

Com informações de C-Fam.

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