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O início do semestre trouxe com ele a volta às aulas e aquela ansiedade de retomar as atividades, voltar à rotina de estudos ou até começar numa escola nova. Retornar às aulas e ao ambiente escolar é sempre motivo de ansiedade e agitação. É normal as crianças se sentirem inseguras, mas por outro lado elas também estão empolgadas e felizes com a possibilidade de rever os colegas e professores que fazem parte do dia a dia escolar.

Como no período de férias os pais costumam dar folga nas regras e limites, é importante que eles despertem nos filhos o prazer de ir à escola. “Neste processo o papel da família e da própria instituição é fundamental. Sair para comprar o material escolar, os uniformes e já ir estabelecendo horários alguns dias antes do início das aulas ajuda – e muito”, explica Silmara Gusso, coordenadora pedagógica da Escola Atuação.

Silmara conta que uma nova adaptação normalmente não se faz necessária, pois a insegurança inicial se transforma em entusiasmo ao rever a escola, os amigos e professores. “Mas os alunos menores podem regredir e não querer mais voltar para a sala de aula. Como a segurança dos pais está intimamente ligada à reação do filho, as expectativas da família precisam ser atendidas”, diz a pedagoga, que dá outras orientações para diminuir a ansiedade de pais e filhos:

  • Uma boa forma de avaliar o bem-estar da criança na escola é observar e avaliar como ela sai da escola, que emoção ela demonstra no momento de reencontro com os pais.
  • A família precisa estar certa da escola que escolheu, o que proporciona mais confiança para todos.
  • Quando a família mostra o valor e a importância dos estudos, o filho entende e fica mais motivado.
  • Pais que se interessam pelo dia a dia escolar tendem a exercer uma influência positiva, e isso se reflete no comportamento da criança.

 

Choro e tristeza 

Mesmo com todo o cuidado na escolha da escola e a preparação para voltar às aulas, algumas crianças não aceitam e caem no choro pedindo para não ir. “A criança que não retornar normalmente está mais resistente à separação dos pais, familiares e da rotina vivida durante as férias. A melhor maneira de estimular é dialogar, explicar sobre as atividades de que a criança gosta, contar como será a semana. Os pais precisam se impor”, completa Silmara. Se o choro e a tristeza persistirem o melhor é buscar ajuda do professor ou do pedagogo responsável.

 

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