Encontrar maneiras de ajudá-las, enquanto é cedo, a canalizar essa energia para algo positivo, pode facilitar a vida de todos
Encontrar maneiras de ajudá-las, enquanto é cedo, a canalizar essa energia para algo positivo, pode facilitar a vida de todos| Foto: Annie Spratt/Unsplash

Sabe aquelas crianças que simplesmente nascem determinadas a fazer o que querem e que convencê-las do contrário é sempre sinônimo de discussão e aborrecimento. Pois é, pessoas inflexíveis mostram isso desde a infância.

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Mas, para tudo tem um jeito. A chave é encontrar maneiras de ajudá-las (enquanto é cedo) a canalizar essa energia para algo positivo, em vez de suprimir suas vontades. Veja, agora, uma lista com sete características de uma criança inflexível ou que tem uma opinião forte, e a melhor maneira de agir em cada situação:

1. Tem acessos de raiva

Crianças inflxíveis têm baixa tolerância à frustração e lutam, constantemente, para expressar sua raiva de uma maneira socialmente apropriada. E, às vezes, você pode nem ter ideia do que desencadeou a explosão.

O que fazer?
Nessas situações, o melhor a fazer é validar os sentimentos do seu filho, dizendo: “Eu sei que você está chateado porque não podemos ir à sorveteria hoje” em vez de confrontá-la. Quando as crianças se sentem ouvidas e compreendidas, ficam menos focadas em mostrar a você o quanto se sentem mal com a situação.

2. É questionadora

Seu filho de temperamento forte vai querer saber por que não pode correr na chuva ou brincar sozinho no parquinho do outro lado da rua. Respostas como “Não sei” e “Porque não”, não vão convencê-lo – não adianta. São questionadores por natureza.

O que fazer?
Se quiser que ele pare de argumentar, você precisará explicar que há uma questão de segurança, legal, moral ou social que o impede de fazer aquilo. Um ponto importante é não ficar dando explicações demais. “Você não pode ficar brincando sozinho na rua porque os carros passam em alta velocidade e um motorista pode não te ver”, deve resolver.

3. Costuma ser teimosa

Grandes debatedoras e melhores ainda em encontrar brechas e exceções, as crianças que têm um objetivo fixo, não são de desistir e vão insistir no que querem. Amam se envolver em lutas pelo poder e muitas vezes ganham uma discussão pelo cansaço. Lidar com essa teimosia extrema pode fazer com que os pais deixem que o filho vença, mas as crianças precisam desenvolver uma compreensão de quando seu comportamento ultrapassa os limites.

O que fazer?
Nesses casos, apresente as consequências negativas para aquele ato: “Se você não parar de argumentar agora vai ficar sem celular hoje”, por exemplo. Remoção de privilégios pode ajudar seu filho a entender as consequências e seguir regras no futuro. Mas não deve ser somente uma ameaça. É preciso ser firme no propósito.

4. É autoritaria

Crianças obstinadas não têm problema em dizer aos outros como se portarem e nem aos adultos o que devem fazer. Elas têm (na mente delas) uma visão sobre como as coisas devem ser e orquestram maneiras de transformar essa ideia em realidade.

O que fazer?
Quando seu filho disser coisas como: “Me dê aquele brinquedo” ou “Fique aí”, faça com que ele pratique a afirmação de suas necessidades de maneira mais apropriada e educada. Diga: “Não é assim que pedimos algo. Tente novamente de uma forma mais gentil”.

5. Gosta de ter opções

Reclamar, implorar e racionalizar provavelmente não vai funcionar com elas. Crianças de temperamento forte vão se recusar a ceder. Por isso, não desperdice seu tempo e energia tentando convencê-la fazer algo que ela não quer. 

O que fazer?
Em vez de dizer “Limpe seu quarto agora!”, pergunte: “Você quer limpar seu quarto agora ou assim que a gente acabar de jantar?”. Crianças obstinadas são mais propensas a obedecer quando sentem que têm algumas opções e podem tomar decisões.

6. É impaciente

Impaciência é outra característica das crianças obstinadas. Elas querem fazer tudo de acordo com seus horários. Odeiam ficar na fila do supermercado, não gostam de esperar a sua vez para jogar e não têm interesse em ficar na sala de espera do consultório médico, por exemplo.

O que fazer?
Planeje com antecedência e ajude-a a ver que têm opções, fazendo perguntas como: “Filho(a), hoje vamos ao médico. O que você vai quer levar para fazer enquanto aguardamos na sala de espera?”.

7. Tem audição seletiva

Se uma criança inflexível não estiver interessada, ela vai ignorar quando disser para tomar cuidado ou para comer usando os talheres certos. Elas são boas no uso da audição seletiva e se desligam facilmente de qualquer coisa que não atenda às suas necessidades.

O que fazer?
Agora, se você disser a seu filho para fazer algo e ele o ignorar, aja de maneira que saiba que o que você diz é sério. Se você diz que vai tirar um privilégio, é essencial que você siga em frente com esse limite. Assim, ele aprenderá que você não está fazendo ameaças vazias.

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