É importante que os pais não percam a chance de encorajar os filhos nesses momentos mais difíceis.
É importante que os pais não percam a chance de encorajar os filhos nesses momentos mais difíceis.| Foto: Bigstock

Eles até tentam disfarçar, mas pai e mãe sabem quando os filhos não estão bem. Desde as crianças até os adolescentes ou adultos, o olhar, a voz e o comportamento dizem tudo. Só que somente perceber que os filhos estão enfrentando alguma dificuldade não ajuda em muita coisa. Na verdade, em nada.

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É importante que os pais não percam a chance de encorajar os filhos nesses momentos mais difíceis. Afinal, os pais são seus exemplos e alicerces e, às vezes, só falta aquela boa dose de atenção e de ânimo que só quem conhece muito bem aquele filho pode oferecer.

Em seu blog no site All Pro Dad, o autor e pai norte-americano Bobby Cooley contou um pouco sobre algumas situações que viveu com seus filhos e explica que descobriu que há muitas maneiras de oferecer palavras de incentivo para os filhos depois de um dia difícil. Confira 5 delas:

  1. Volte-se para eles

    Muitas vezes, os pais perdem a oportunidade de ter boas conversas com os filhos nos dias difíceis simplesmente porque estão distraídos com seus celulares ou ocupados demais com o trabalho. Voltar-se fisicamente para seus filhos ao perceber que eles não estão bem faz com que eles sintam que têm seus ouvidos e seu apoio.

    Se durante um momento turbulento seus filhos souberem que têm um pai e uma mãe que sempre estarão ali para lhes ajudar, eles terão a certeza de que, independentemente do que enfrentaram naquele dia, o seu lar é um lugar seguro.
  2. Não tente consertar

    É natural que, com a nossa experiência de vida, tentemos resolver com soluções imediatas os problemas que nossos filhos nos apresentam. Mas acredite, por mais que você pense estar ajudando ao fazer isso, não está. A verdade é que, às vezes, nossos filhos não querem soluções prontas para seus problemas, mas sim, apenas serem ouvidos. Portanto, em vez de apresentar suas soluções, ajude seus filhos a processarem o que estão vivendo e ensine-os a encontrar soluções por conta própria.
  3. Faça perguntas pontuais

    Perguntas abstratas demais não funcionam muito com os mais novos. Isso porque, na maioria das vezes, eles mesmos nem conseguem explicar o que estão sentindo. Então, não faça perguntas do tipo “o que há de errado?” ou “está tudo bem?”. Prefira perguntas mais específicas como: “aconteceu algo com seus amigos?” ou “como você foi na prova de matemática?”. Isso abre espaço para que eles desabafem com mais facilidade.  
  4. Lembre-os de quem eles são

    “Certa vez, meu filho foi mal em uma prova e estava preocupado se eu ficaria bravo com ele quando chegasse em casa. Eu não estava feliz, mas naquele momento, vi uma oportunidade de lembrá-lo de quem ele é”, conta Cooley em seu blog. O autor relatou ainda que aproveitou para lembrar da época em que seu filho aprendeu a andar de bicicleta e estava determinado a cair e levantar quantas vezes fossem necessárias. Então, “em vez de martelá-lo por ter falhado na prova, simplesmente perguntei: ‘O que fazemos quando falhamos?’. Ele respondeu: ‘Vamos levantar e continuar’”. 
  5. Acompanhe todo o processo

    Quando falamos de maternidade e paternidade, não existem “conversas únicas”. Tudo faz parte de um grande processo de crescimento e desenvolvimento tanto dos filhos quanto dos pais. Portanto, lembrar dos detalhes de cada situação vivida por seus filhos fará com que eles sintam que seus pais estão sempre presentes e atentos.

    Então, quando seus filhos estiverem enfrentando dias difíceis, não pense que uma única conversa irá ajudá-los. Faça questão de continuar acompanhando todo o processo, até eles estarem bem novamente. Se for preciso, coloque lembretes no celular para não esquecer de observar e ajudar seu filho no que ele ainda precisar. Por exemplo: “E aí filho, conseguiu conversar com seu amigo sobre aquela situação? Como foi?”
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