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Três sobreviventes de abortos contaram suas histórias no programa Fox & Friends do canal Fox News no último dia 11 de fevereiro e reagiram aos comentários do governador do estado da Virgínia, Ralph Northam, que apoia o aborto tardio, bem como a pressão em vários estados pela legalização do aborto até o nascimento.

Melissa Ohden, fundadora da Abortion Survivors Network, juntamente com Josiah Presley e Claire Culwell, se juntaram ao apresentador Ainsley Earhardt, para discutir suas histórias pessoais.

Melissa, que foi adotada quando criança, sabia que ela havia nascido prematuramente, mas, até os 14 anos de idade, não soube que era uma sobrevivente de um aborto. “Foi absolutamente devastador”, disse Melissa. Após a descoberta, ela começou a procurar por sua mãe biológica aos 19 anos e não a encontrou até os seus quase 30 anos. Sua mãe biológica não sabia que Melissa havia sobrevivido ao aborto.

“No dia do aborto, feito por infusão salina, disseram a ela: ‘É um monstro, é horrível. Não olhe para isso’”, conta Melissa. “Ela não sabia se tinha sido um menino ou uma menina”.

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Presley foi adotado na Coreia do Sul em uma família de 12 crianças e descobriu, aos 13 anos de idade, que ele havia sobrevivido a um aborto. “Quando eu tinha 13 anos, meus pais adotivos sentaram comigo e me contaram sobre como minha mãe biológica fez um aborto por curetagem quando estava grávida de dois meses”, disse Presley. “E um aborto por curetagem é um tipo de aborto onde o médico vai até o útero da mãe e basicamente rasga o bebê e o deixa em pedaços”.

“E acho que, provavelmente, é por isso que hoje tenho um braço com má formação. Ela passou pelo procedimento com dois meses de gestação e depois, aos cinco meses, percebeu que eu ainda estava vivo, que o aborto havia falhado e, depois disso, eu nasci”, conta Presley.

A mãe de Claire tinha 13 anos e estava no quinto mês de gravidez quando tentou abortá-la por dilatação e evacuação. Depois de algumas complicações, a mãe de Claire voltou à clínica de aborto e lhe disseram que o aborto tinha sido bem sucedido, mas que ela estava grávida de gêmeos e que a segunda filha, Claire, ainda estava viva. “Então, ela procurou um segundo aborto tardio no Kansas, mas eles, por causa do risco de infecção, não conseguiram fazer isso, então eu nasci seis semanas depois”, contou Claire.

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A entrevista na Fox News aconteceu depois que o governador da Virgínia, Ralph Northam, fez comentários em uma entrevista no final de janeiro concordando com o aborto tardio e, possivelmente, com o infanticídio: “Se uma mãe estiver em trabalho de parto, eu posso lhe falar exatamente o que aconteceria. A criança nasceria. O bebê seria mantido confortavelmente. A criança seria ressuscitada, se este fosse o desejo da mãe e da família, e então a conversa seguiria entre a mãe e o médico”, disse o governador. Diversos estados, incluindo Rhode Island, Vermont, Virgínia, Maine, Novo México e Maryland, estão considerando propostas para expandir o acesso ao aborto.

Nova York aprovou a Lei de Saúde Reprodutiva em 22 de janeiro, oficializando a capacidade da mulher de abortar segundo a lei estadual e permitindo que as mulheres abortem após 24 semanas nos casos em que “não há viabilidade fetal, ou a qualquer momento quando for necessário proteger a vida de um paciente ou sua saúde”, de acordo com a legislação.

“Qual é a sua mensagem para os governadores que assinaram esta legislação?”, perguntou o apresentador aos sobreviventes. “Esta é uma questão de direitos humanos”, disse Melissa. “E em um mundo que clama pelos direitos das mulheres, onde estavam os direitos de Claire, onde estavam os meus direitos, onde estão os direitos dessas garotinhas que terão suas vidas terminadas pelo aborto hoje?”, continuou. “Sem o direito à vida, não há outro direito”, acrescentou Melissa.

©2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.

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