O juiz Nicholas Francis, responsável pelo caso do bebê Charlie Gard, autorizou nesta sexta-feira (14/07) que o médico norte-americano Michio Hirano, da Universidade de Columbia, viaje a Londres para examinar o bebê. Hirano irá determinar se Charlie pode receber o tratamento experimental que ele propõe.
Francis disse que está com a “mente aberta” às evidências que Hirano conseguir. O médico está autorizado a se reunir com a equipe do Great Ormond Street Hospital, onde Charlie, de 11 meses, está internado desde outubro, para discutir o caso. A reunião deve acontecer na segunda e na terça e o juiz autorizou a mãe do bebê, Connie Yates, a participar.
Na quinta-feira (13/07), Hirano foi ouvido pela corte e disse que “a única maneira de saber se o dano cerebral de Charlie é irreversível é testando a nova terapia”. Ele pretende recomendar quatro doses de terapia com nucleosídeos para tratar a rara doença do bebê, que não tem nenhum tratamento conhecido.
A sua terapia experimental já foi testada em um paciente norte-americano com uma doença parecida com a de Charlie. Segundo o médico, o bebê teria de 11% a 56% de chances de melhoras na função muscular com a ajuda do tratamento.
Já o hospital disse à corte que mantém a sua posição e que qualquer tratamento experimental seria injustificado no caso de Charlie, devido à potencial dor que poderia proporcionar ao bebê. De acordo com o hospital, os danos neurológicos que a doença já causou em Charlie são irreversíveis.
Francis espera dar um novo parecer sobre o caso, considerando as investigações de Hirano, até o dia 25 de julho.
Com informações de The Independent e CNN.
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