Foto: Pastoral Juvenil San Pablo Tucumán
Foto: Pastoral Juvenil San Pablo Tucumán| Foto:

Manifestações contra o aborto tomaram as ruas de diversas cidades no último sábado (25/03), data em que muitos países de fala espanhola comemoram o Dia do Nascituro. Milhares de pessoas se reuniram para defender o valor da vida da criança ainda não nascida e exigir proteção legal para os nascituros.

No Brasil, a data costuma ser celebrada em outubro, mas em outros países os grupos pró-vida escolhem esse dia para ir às ruas por se tratar da festividade da Anunciação do Senhor, isto é, o momento em que Jesus foi concebido no ventre de Maria. Em países como o Chile, a Argentina, o Paraguai, o Peru e a Nicarágua, a data é instituída por lei.

Na Argentina, a cidade de Tucumán viu 40 mil pessoas participarem das manifestações que, além de defender a vida do nascituro, se caracterizaram pelo repúdio a um episódio de ofensa aos sentimentos religiosos que marcou os protestos feministas de 8 de março na cidade. Na ocasião, um grupo representou a cena de Nossa Senhora abortando Jesus.

No Chile, marchas aconteceram em quinze cidades no sábado. Os manifestantes declararam seu apoio a parlamentares pró-vida e reivindicaram políticas públicas efetivas para que mulheres violentadas sexualmente ou em situações de vulnerabilidade possam ser acompanhadas e apoiadas, tendo a possibilidade de levar a sua gestação até o final. Na capital, Santiago, cerca de 10 mil pessoas participaram da manifestação, que terminou em frente à sede da presidência da república.

“O aborto é um dano à mulher, é um abandono da mulher em estado vulnerável, porque é tirado dela o suposto problema, mas são deixadas a dor e o sofrimento que ela está vivendo. Não é uma verdadeira solução”, disse a porta-voz do grupo Chile marcha por la vida, Natalia Freire, à CNN Chile.

No Peru, a manifestação deste ano foi cancelada pelo arcebispo de Lima, o cardeal Juan Luis Cipriani, devido aos desastres naturais que têm assolado o país e já afetaram mais de 111 mil pessoas.

A marcha então se transformou em uma ação de solidariedade aos necessitados. Os mais de três mil voluntários escalados para ajudar na Marcha pela Vida estiveram nas cem paróquias de Lima para recolher doações de toneladas de alimentos, milhares de litros de água e outros artigos de necessidades básicas.

No domingo, a plataforma Sí a la Vida, que reúne mais de 500 organizações pró-vida, concentrou 10 mil pessoas na praça Felipe II, em Madri, para defender o valor da vida do nascituro.

“Com a vida humana não se comercia, não se contam votos nem se utiliza como algo ideológico, porque é uma questão que deveria ser transversal a todos os partidos”, enfatizou a presidente da Federação Espanhola de Associações Pró-Vida, Alicia Latorre.

No Paraguai e no Uruguai também ocorreram manifestações. No Brasil, eventos de menor porte tiveram lugar em Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Manaus, Vitória, Campo Grande, Campina Grande (PB), Nova Iguaçu (RJ), Piedade dos Gerais (MG) e Esperança (PB).

Confira algumas fotos das manifestações:

Em Madri, 10 mil pessoas participaram de ato pela vida. Foto: Sí a la Vida Em Madri, 10 mil pessoas participaram de ato pela vida. Foto: Sí a la Vida
Multidão toma as ruas de Tucumán. Foto: Pastoral Juvenil de San Pablo Multidão tomou as ruas de Tucumán. Foto: Pastoral Juvenil de San Pablo
No Peru, voluntários que trabalhariam na Marcha pela Vida recolheram doações para os afetados pelos desastres naturais que assolaram o país. Foto: Marcha por la Vida No Peru, voluntários que trabalhariam na Marcha pela Vida recolheram doações para os afetados pelos desastres naturais que assolaram o país. Foto: Marcha por la Vida
10 mil pessoas marcharam pela vida em Santiago. Foto: Chile Marcha por la Vida 10 mil pessoas marcharam pela vida em Santiago. Foto: Chile Marcha por la Vida

Confira um vídeo das manifestações em Tucumán, na Argentina:

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