Habilidades ou conhecimento? O profissional do futuro precisa ter os dois
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Educadores vivenciam uma mudança de paradigma: é necessário se adaptar aos novos tempos

O profissional do futuro não irá mais ancorar suas competências apenas em méritos acadêmicos ou em seu currículo. Essa afirmação não se baseia em “achismos”, mas, sim, em uma mudança de comportamento dos recrutadores, principalmente em países desenvolvidos. Como toda quebra de paradigma, acompanha os questionamentos: quais serão as aptidões necessárias para os educadores do século XXI?

Acima de tudo, as habilidades pessoais ganharam muito valor em tempos recentes. Pensemos de forma pragmática: de que adiantaria ter à sua disposição um “crânio” em pedagogia – aquela pessoa que conhece de forma enciclopédica teorias de múltiplos especialistas, com embasamento para discuti-las em congressos – se a pessoa jamais colocou os pés em uma sala de aula, ou não tem nenhuma aptidão social para compartilhar seu conhecimento? É justamente isso que os RHs mundo afora têm notado: há coisas que não se aprende na universidade.

A boa comunicação, especialmente na educação, é essencial. Pessoas que se expressam com clareza e falam de maneira articulada conseguem passar com mais facilidade o conteúdo de suas aulas, assim como transmitir uma primeira impressão de qualidade em seus contatos com alunos.

Outra necessidade no dia a dia, como sabemos, é a resolução de problemas que surjam de forma inesperada. Conflitos nas escolas são comuns – e, muitas vezes, é necessário ter serenidade para lidar com alguns – e, aqui, os recrutadores têm utilizado de testes envolvendo raciocínio lógico e criatividade para saber como os profissionais lidam com situações que fogem à regra.

Ser organizado e saber se planejar é essencial para um educador, hoje: muitos acumulam o árduo dever de lidar, em uma semana, com centenas de alunos em classes diferentes. Focar no objetivo, dividir os temas de suas aulas e ter uma visão clara do conteúdo é o que diferencia um excelente profissional do mediano.

Por fim, vivemos tempos em que respeitar a opinião alheia é ouro. Não existe espaço para extremismo no ambiente profissional: o respeito pela diversidade – e isso envolve culturas, gêneros e religiões – é algo que os RHs também prezam. É, afinal, uma tendência natural do mundo em que vivemos.

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