Frei Betto, Lula e dom Claudio Hummes, escolhido pelo papa Francisco como "Presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônia" e um dos principais responsáveis pelo sínodo deste ano (foto: Agência Brasil).| Foto:

Nesta segunda-feira (11/02) a imprensa nacional, padecente do vício de reproduzir notícias de agências sem gastar nem um minuto de reflexão antes de copiar e colar, alardeou a exagerada matéria do Estadão sobre como o “Planalto” investiga a “Igreja Católica” como potencial opositora. Mesmo que a suposta investigação já tenha sido esclarecida pela Abin, convém destacar alguns tópicos sobre a questão:

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1) É uma obviedade gritante e antiga o fato de que temos bispos brasileiros mais fiéis ao deus petista – que tá preso, babaca! – do que a Jesus Cristo. Por isso o governo devia é ficar de olho sim.

2) Apesar disso, convém jamais esquecer que o jornalismo de esquerda, durante todo o governo Bolsonaro, vai investir insistentemente na tática de “dividir para conquistar”, tentando rachar a sólida base de apoio bolsonarista formada, entre outros grupos, por cristãos praticantes (católicos e evangélicos). Tentaram ao longo da campanha eleitoral e não vão parar no decorrer do mandato. Chamar de “Igreja Católica” um punhado de bispos petistas não é só uma generalização grosseira. Faz parte dessa estratégia.

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3) Ainda que alguns desses traidores da fé realmente estejam no alto escalão da hierarquia católica e da CNBB (realidades que estão longe de ser a mesma coisa, registre-se), as eleições de outubro provaram que a influência real dessa gente sobre os fiéis é minúscula. É só ver como dioceses governadas por alguns dos bispos mais militantes deram votações esmagadoras ao atual presidente, contrariando frontalmente o desejo de seus perturbados pastores.

 

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