Fotos: Polícia Civil de Mato Grosso.| Foto:

No dia 6 de junho o Sempre Família publicou a notícia da bebê indígena que foi enterrada viva pela bisavó e sobreviveu, após sete horas, graças a uma denúncia anônima feita à Polícia Civil – assista ao vídeo. A criança segue internada em estado grave, mas surgiu uma novidade quanto ao que será feito temporariamente com as responsáveis pela crueldade. A justiça do Mato Grosso determinou que Kutsamin Kamayura, de 57 anos, e Tapoalu Kamayura, de 33, sejam monitoradas por tornozeleiras eletrônicas enquanto estiverem em prisão administrativa. Elas são respectivamente a bisavó e a avó da bebê. A mãe é uma adolescente de 15 anos.

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Interrogada pela polícia, Kutsamin disse que enterrou a criança por achar que ela estivesse morta. Apesar disso, a Polícia Civil trabalha com a tese de que a bisavó e a avó planejaram a ação, pois não aceitavam o fato da bebê ser filha de um homem de outra etnia e de mãe solteira.

A Justiça chegou a determinar que a prisão da avó e da bisavó deveria ser cumprida na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Gaúcha do Norte, a 595 km de Cuiabá. A polícia constatou, contudo, que o local estava abandonado. As indígenas, então foram levadas a uma aldeia na cidade de Canarana.

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Pela legislação atual, índios não podem ser presos de modo equivalente a cidadãos comuns, devido às suas peculiaridades socioculturais.

 

Com informações de TV Centro América

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