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Como em toda mudança de governo, começam as especulações e perguntas sobre o que os novos donos do poder pensam a respeito de temas morais. No caso do presidente interino, Michel Temer, o Sempre Família já publicou um detalhado perfil com base nas pistas que o peemedebista deixou ao longo de sua carreira. No entanto, quando se trata do risco de legalização do aborto – ou de ações que incentivem a prática – saber o que o ministro da saúde pensa é essencial.

O Brasil enfrentou uma experiência terrível de 2007 a 2011, quando José Gomes Temporão assumiu a pasta, no governo Lula. Ele foi, provavelmente, o maior entusiasta do aborto legalizado em toda a história do país a chefiar um ministério que devia se preocupar com a vida dos cidadãos. Para Temporão, no entanto, parecia ser muito importante falar sobre matar bebês em gestação. Felizmente ele fracassou em influenciar o congresso.

Agora, com o PT fora do poder, é perfeitamente possível dizer que o fantasma da legalização desse assassinato de inocentes enfraqueceu. O PT tem o aborto com bandeira partidária. O PMDB, na prática, não tem bandeira partidária. Tudo depende de quem está falando. A indicação de Temer para a Saúde, felizmente, já deu sinais de que não pretende ameaçar os nascituros.

Em 2010, o maringaense Ricardo Barros (PP-PR) foi candidato a senador no Paraná e apostou alto numa imagem que atraísse o eleitorado normalmente chamado de conservador, denominando-se “o senador da família” e dizendo claramente ser contra o aborto, a maconha e o casamento gay na igreja.

Esperemos que não seja apenas um senso de oportunidade momentâneo, que ficou em 2010, mas sim a demonstração verdadeira das convicções do novo ministro.

Assistam o que ele disse sobre temas morais há seis anos:

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