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O bispo da diocese italiana de Melfi-Rapolla-Venosa, Gianfranco Todisco, surpreendeu os seus fiéis ao decidir eliminar por três anos, a título de experimentação, os padrinhos e madrinhas de batismo e crisma. O decreto do bispo aponta como razão da decisão que com frequência falta “a responsabilidade de transmitir a fé com o testemunho de vida” entre aqueles que as famílias e os jovens escolhem por padrinhos.

O bispo cita no decreto o Código de Direito Canônico, que indica que o escolhido para ser padrinho “seja católico, confirmado e já tenha recebido a santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar” (cânon 874). Todisco diz que “muitos padrinhos e madrinhas, embora sejam ótimas pessoas, não têm plena consciência do papel que desempenham como testemunhas da fé, porque são escolhidos com critérios de parentesco, de amizade ou sociais”.

Dessa maneira, ele propõe que “o papel desempenhado pelos padrinhos e madrinhas no batismo e na crisma seja assumido por toda a comunidade eclesial de que os pais fazem parte” e que o catequista é que deverá “apresentar o candidato e garantir a sua formação e apoio”.

Isabella Fiorentino é crismada e mostra sua fé nas redes sociais

“Não se trata de achar que com isso resolvemos todos os problemas. É um empenho maior para a comunidade cristã, o que inclui o bispo, os padres, os agentes de pastoral”, disse Todisco em entrevista à rádio InBlu.

O decreto entra em vigor em 1º de setembro deste ano e é válido por um tempo de experiência de três anos, ao fim dos quais poderá ser confirmado ou abolido. A decisão foi tomada em conjunto com o Conselho de Presbíteros da diocese e diz respeito, é claro, às futuras celebrações sacramentais, não retirando dos padrinhos já existentes o seu papel.

 

Com informações da Diocese de Melfi.

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