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O que diz a ciência? O que diz a antropologia? O que dizem as associações LGBT? Aqui apresentamos cinco pontos para esclarecer uma questão que corre o risco de deflagrar uma batalha ideológica e tornar a convivência social pior para todos, além de ameaçar o direito das famílias em educar os seus filhos.

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  1. Ideologia de gênero, o que é?
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Um conjunto de teorias, adotado sobretudo por associações feministas radicais e militantes LGBT, segundo o qual o sexo seria apenas produto de convenções sociais. Assim, viver como “masculino” ou “feminino” não corresponderia a um dado biológico, mas a uma construção cultural. A identidade sexuada, isto é, ser homem ou ser mulher, é substituída pela identidade de gênero (“sentir-se” homem ou mulher, independentemente do dado biológico). E pode-se mudar de um para o outro quando se quer, mesmo mantendo imutável o dado biológico.

 

  1. Quantos gêneros? Sete, ou talvez 56?

Segundo essa linha de pensamento, já não haveria apenas homem e mulher. Aos gêneros (não correspondentes aos sexos) existentes na natureza, seriam acrescentados aqueles presentes no acrônimo LGBTQ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queer, isto é, quem recusa uma orientação sexual definida e se julga livre de variar quando quiser ou de permanecer “indefinível”). Nos Estados Unidos, o Facebook, por exemplo, permite que se escolha o próprio “gênero” entre 56 opções.

 

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  1. O que diz a ciência?

A ciência diz que a diferença entre masculino e feminino caracterizam cada uma de nossas células, a partir da concepção, com os cromossomos XX para as mulheres e XY para os homens. Isso se exprime em diferenças físicas, cerebrais, hormonais e relacionais, antes de qualquer influência social ou ambiental. A “variedade” reivindicada pelas associações LGBT carece de fundamento científico.

 

  1. Por que a ideologia de gênero é perigosa?

Porque pretende não apenas influir sobre o modo de pensar e de educar, através de políticas específicas, como também penalizar quem não se adequa e impor atos administrativos (há organizações governamentais em diversos países que substituíram os termos “mãe” e “pai” por “genitor 1” e “genitor 2”) e educativos. É um verdadeiro atentado à liberdade de pensamento e de educação, engendrado por uma minoria.

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Com informações de Avvenire

Colaborou: Felipe Koller