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Trabalho começou porque Jennifer quer que alunos tenham o mesmo amor pela leitura que ela tinha na infância.| Foto: Reprodução Facebook/Jennifer Williams

Acreditando no poder que a leitura tem, a norte-americana Jennifer Williams está em uma missão: doar 1 milhão de livros para a comunidade onde vive em Danville, na Virgínia (EUA). Desde que começou a empreitada, quatro anos atrás, ela já disponibilizou mais de 63 mil títulos aos estudantes locais, o que rendeu o apelido de “Mulher dos livros”.

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“Os livros são muito importantes para mim”, disse Jennifer à CNN. “Minha mãe era bibliotecária e lia para nós até irmos para a faculdade – não apenas para o jardim de infância – mas para a faculdade”, revelou. O objetivo central, segundo a professora, é que os jovens amem ler como ela fazia quando era criança. “[Ler] pode levá-lo a qualquer lugar”, declarou ao emendar: “Você pode viajar no tempo e no espaço. Se você pode ler, pode aprender quase tudo”.

Início

A ideia de doar os livros começou depois que alguns alunos de Jennifer começaram a pedir para que ela não levasse embora os livros que estavam lendo – que precisavam ser compartilhados com outras crianças.

Foi aí que, em um verão, ela estipulou uma meta de distribuir 300 livros nos três conjuntos habitacionais em que dava aulas voluntariamente. As doações foram pedidas a vizinhos e pessoas de sua igreja. Mesmo atingindo o objetivo, ela ainda não estava satisfeita. “Meu marido estava tipo: 'Uau, parabéns', e eu estava tipo: 'Bem, qualquer um pode fazer isso'”, contou. “Eu disse a ele: 'Quero distribuir um milhão de livros”. E assim começou.

Doação

Os primeiros livros do projeto foram comprados por Jennifer com dinheiro do próprio bolso. Todos os anos, ela já costumava presentear cada aluno da escola primária local com o título favorito da criança. Hoje, os livros são distribuídos de outra maneira.

Espalhadas por Danville estão 16 pequenas bibliotecas independentes que ela mantém em estoque. A professora também deixa livros em mesas de piquenique e em lavanderias, geralmente acompanhados de um bilhete. “Até agora, muitas pessoas sabem que a 'mulher dos livros' já esteve lá”, brinca.

Mobilização

Ao saberem da iniciativa, os próprios vizinhos da professora começaram a participar. Ela explica que é comum encontrar caixas repletas de livros deixadas em sua varanda. “Moro nesta cidade há 35 anos. Eu sempre ajudava nos jogos de futebol dos meus amigos. Agora, minha comunidade se reuniu e disse: você sempre nos ajudou, agora vamos ajudá-la”, comenta. Jennifer traduz a ajuda como “uma operação local completa”. Ela diz, ainda, que dos 63 mil livros que doou, 99% primeiro foram colocados na porta de sua casa.

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