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Simples no feitio, mas nobres no seu objetivo, as pequenas bonecas produzidas por Marta Duarte Mendes (45), de Ponta Grossa, no Paraná, vêm enchendo o coração de idosas com câncer e crianças hospitalizadas, de amor e esperança. A ideia de presentear pessoas que estão lutando contra uma doença física, ou mesmo da alma, veio a partir de um projeto que Marta realiza na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, onde é membro.

“O que me motivou a trabalhar com as bonecas, inicialmente, foi um projeto que realizo na igreja. Ele é basicamente desenvolvido por metas e trabalhos voluntários. Assim tive o desejo de aprender fazer bonecas e logo me apareceu esta oportunidade”, explica. Logo que Marta começou a publicar seus primeiros trabalhos em uma página no Facebook muitos começaram a encorajá-la a seguir em frente, e passaram a indicar pessoas que se encaixam no perfil buscado por ela, para receber as bonecas.

Marta entregando uma das bonecas a uma idosa. Marta entregando uma das bonecas a uma idosa.

Formada em Letras, hoje a artesã se dedica a cuidar dos quatro filhos e da mãe idosa, o que lhe ocupa boa parte do dia. Por ainda ser iniciante na área e por fazer todas as bonecas sozinha, Marta leva entre 10 e 15 dias para entregá-las. Por enquanto, ela atende só as indicações de Ponta Grossa, porque gosta de levar pessoalmente cada uma de suas produções e conhecer quem está recebendo, além de ter menos gastos. Para poder continuar as doações, algumas bonecas são vendidas sob encomenda.

“Sempre gostei de presentear sem ser uma data especial, só pelo prazer de ver o sorriso no rosto de uma pessoa querida. Agora quero presentear aquelas que nunca vi, mas que estão por aí, se sentindo sozinhas, lutando contra alguma doença física ou da alma, que pensam que estão esquecidas e que não são amadas ou especiais. Faço minha as palavras da Madre Teresa, de ser só uma gota no oceano. Independente de onde nossa caridade irá chegar, se alguém vai saber ou não, nosso dever é sempre fazer e fazer, pelo simples ato de amar e se importar”, finaliza Marta

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