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Os amigos proporcionam momentos divertidos, nos fazem companhia nas horas boas e más, nos tornam pessoas melhores e muito mais. Mesmo quando a distância e outras razões nos afastam, o rastro da amizade é inapagável. O clássico de Antoine de Saint-Exupéry, “O Pequeno Príncipe”, fala muito sobre esse tema. Confira alguns pontos que o livro toca, reflita com gratidão sobre os seus amigos e, claro, não deixe de lhes enviar um grande abraço por essa companhia que faz a diferença em nossa vida.

 

1) Precisamos de amigos

“Pergunto-me se as estrelas se iluminam com a finalidade de que, algum dia, cada um possa encontrar a sua”

Você já viu uma criança em seu primeiro dia de aula? Não raro, ela cai no choro e se enche de angústia por, pela primeira vez, ficar “sozinho”. É uma sensação que se repete outras vezes, em cada novo ambiente em que ingressamos. Mas junto com o nervosismo por não conhecer ninguém, vem também o desejo de encontrar aquela pessoa que te faça companhia, te faça sentir bem-vindo e te proteja.

Podemos estar rodeados de muitas pessoas e ainda assim nos sentirmos sozinhos como o Pequeno Príncipe, que vive em um planeta a sós com sua flor. Ele viu a necessidade de compreender a sua sensação de ausência e empreendeu uma viagem em busca de amigos.

 

2) Os laços precisam ser fortalecidos

“Se você vier às quatro da tarde, por exemplo, começarei a ser feliz desde as três”

Existem amizades que acontecem espontaneamente. Outras necessitam de dedicação e continuidade. Mas seja qual for o caso, todas precisam de cuidado. Às vezes passamos a vida com os amigos no coração, sem mandar uma mensagem, sem perguntar como estão. “Falta de tempo”, nos justificamos.

Assim, criamos amizades lindas, mas que vivem apenas em nosso pensamento e em nossa memória. É preciso passar tempo com os amigos – domesticá-los e deixarmo-nos domesticar por eles. Assim, seremos felizes desde antes do encontro, por compartilhar o nosso tempo e as nossas experiências com aqueles que amamos.

 

3) Conhecemos cada amigo de um modo único

“Fiz dele meu amigo e agora é único no mundo”

Há amizades às vezes incompreensíveis: pessoas que para alguns parecem insuportáveis, mas que para um amigo são aquelas em quem ele confia plenamente. Nossos amigos são únicos para nós.

Quando existe uma amizade verdadeira, podemos ser livres diante dela e diante de todos. Um verdadeiro amigo te conhece de um jeito único – conhece segredos, diz verdades sobre você mesmo que até você tinha esquecido e te leva a ser melhor sempre.

 

4) As amizades são uma missão conjunta

“Os homens se metem nos trens, mas não sabem para onde vão. Não sabem o que querem nem o que buscar”

Quando temos um amigo, compartilhamos uma missão comum, uma tarefa conjunta. E não se trata de dizer: “Vamos ser amigos para alcançar nosso objetivo”. A tarefa comum é algo que vai se descobrindo no conhecimento mútuo, nos ideais convergentes e no tempo compartilhado. É o que dá sentido e transcende a nossa amizade.

Uma amizade na qual cada um quer seguir seus próprios caminhos e interesses perde força. Quando compartilhamos perguntas que nos inquietam e em troca recebemos a indiferença ou um “para que se complicar?”, é sinal que a amizade está se esvaziando de sentido. Com os verdadeiros amigos existe uma espécie de meta comum, às vezes implícita e até inconsciente, mas perceptível e desejada.

 

5) Quando a amizade é posta à prova

“Foi o tempo que você passou com a sua rosa que fez dela tão importante”

A amizade requer tempo, permanência, partilha e consistência. O amor entre amigos é um amor de irmãos e em alguns casos chega a ser mais profundo que os próprios laços de sangue. O tempo juntos é um tempo sendo aqueles que estamos chamados a ser – e é isso que nossos amigos nos ajudam a descobrir.

Às vezes nos desviamos de nosso caminho e tomamos decisões que nos prejudicam. É nessa hora que os verdadeiros amigos vêm ao nosso encontro e nos alertam. A amizade põe também à prova a nossa cabeça-dura diante dos amigos que nos amam.

 

6) Quando um amigo se vai

“É muito triste esquecer um amigo. Nem todos tiveram um”

Quando um amigo se vai, além da dor da ausência, emerge o valor que ele tinha para você. Quanto maior o valor, mais fundo o vazio que nos fica. A morte como a ausência máxima para a experiência humana guarda a esperança – independentemente de suas crenças – de que esse encontro volte a acontecer.

Por isso, esse vazio permanece até o reencontro. Cada amigo é insubstituível. Mesmo novos amigos não ocuparão esse espaço que ficou. Cada amizade verdadeira é um tesouro próprio, que nos acompanha na vida, nos recorda quem somos e percorre o caminho conosco.

 

Com informações de Catholic Link.

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