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O México é o país mais violento para sacerdotes e outros agentes de pastoral em toda a América Latina, segundo um relatório publicado pelo Centro Católico Multimedial (CCM). É o nono ano consecutivo em que o país lidera esse ranking.

De 1990 a 2017, o México viu serem assassinados, por motivos ligados à fé, um cardeal, 45 padres, 10 leigos, 4 religiosos e um diácono. Desde 2012, quando foi eleito o atual presidente, Enrique Peña Nieto, foram mortos 19 padres e dois leigos. Além disso, dois padres estão desaparecidos.

Santiago Álvarez e Carlos Órnelas Puga estão desaparecidos desde dezembro de 2012 e novembro de 2013, respectivamente. Não se sabe nada sobre o seu paradeiro. O cardeal que consta na lista é Juan Jesús Posadas Ocampo, arcebispo de Guadalajara entre 1987 e sua morte, em 1993.

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A última morte confirmada foi a do padre José Miguel Machorro, apunhalado dentro da catedral da capital mexicana em 15 de maio. Ele foi internado após o ataque e não resistiu, morrendo no dia 2 de agosto. O presbítero de 55 anos foi agredido logo após a missa, por um homem de 32 anos que, segundo uma perícia, sofre de transtorno psicótico.

“Este ano de 2017, especificamente, tem sido um ano funesto para o sacerdócio e para a Igreja no México, com quatro assassinatos, duas tentativas de sequestro e dois ataques simbólicos, um na catedral da Cidade do México e outro nos escritórios da Conferência do Episcopado Mexicano – além de centenas de ameaças e extorsões a padres e bispos. Esse é o triste panorama que nos faz asseverar que as coisas estão longe de melhorar”, relatou o CCM.

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“Esses grupos que atentam contra sacerdotes e religiosos buscam limitar as atividades do trabalho pastoral da Igreja no México, que tem em sua ação o campo da saúde, da educação e da ação assistencial – ajuda, refúgio e consolo – em favor dos direitos humanos de migrantes que transitam pelo solo mexicano”, diz o informe do organismo.

 

Com informações de ACI Prensa.

 

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