Comunicado foi feito pelo diretor da regional europeia da OMS, que destaca a importância em manter as medidas de controle
Comunicado foi feito pelo diretor da regional europeia da OMS, que destaca a importância em manter as medidas de controle| Foto: Bigstock

As vacinas contra Covid-19 aprovadas na Europa até o momento parecem proteger contra todas as variantes em circulação, segundo declaração da regional europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada nesta quinta-feira (20). A Europa tem, atualmente, quatro vacinas aprovadas e sendo utilizadas no combate a pandemia. São elas:

  • Pfizer/BioNTech;
  • Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson;
  • Moderna;
  • AstraZeneca/Universidade de Oxford.

No Brasil, apenas a vacina da Pfizer/BioNTech e a da AstraZeneca/Universidade de Oxford estão sendo aplicadas na população, embora o imunizante da Janssen também tenha a liberação de uso emergencial da Anvisa.

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Em um comunicado, o diretor da regional europeia da OMS, Hans Kluge, fez referência principalmente à variante de preocupação B.1.617, identificada primeiramente na Índia, e que já foi registrada em pelo menos 26 países da Europa. "A maioria dos casos estava ligada a viagem internacional, mas a transmissão continua", disse Kluge.

Ainda, a declaração da OMS destaca que a nova variante ainda está sendo estudada, mas já se sabe que ela é capaz de se espalhar rapidamente e substituir a linhagem B.1.1.7, detectada primeiro no Reino Unido e se tornou a dominante na Europa.

"Permita-me enfatizar que todas as variantes da Covid-19 podem ser controladas da mesma forma. Com saúde pública e medidas sociais. E todas as variantes da Covid-19 que surgiram até o momento respondem às vacinas disponíveis e aprovadas", detalhou Kluge.

Viagens internacionais

De acordo com a OMS, embora os casos e mortes por Covid-19 estejam caindo na região europeia, este é um progresso "frágil" e evitar viagens internacionais é uma das medidas de controle.

"Muitos de nós ainda estão suscetíveis ao vírus e não estamos vacinados. No momento, diante de uma ameaça contínua e novas incertezas, nós precisamos manter a precaução e repensar ou evitar viagens internacionais. As vacinas podem ser a luz no fim do túnel – mas não podemos deixar essa luz nos cegar", disse o diretor.

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