A farmacêutica disse que um regime diferente de uso ainda não foi avaliado e a decisão estaria com as autoridades de saúde
A farmacêutica disse que um regime diferente de uso ainda não foi avaliado e a decisão estaria com as autoridades de saúde| Foto: JUSTIN TALLIS/AFP

Em uma carta publicada pela revista científica The New England Journal of Medicine na última quarta-feira (17), dois pesquisadores do Canadá destacam que a segunda dose da vacina da Pfizer/BioNTech poderia ser postergada, visto que a eficácia de apenas uma dose, depois de duas semanas, chegava a quase 93% (92,6%).

Para chegar a essa conclusão, os autores Danuta Skowronski e Gaston De Serres basearam suas análises nos documentos que foram submetidos pelas desenvolvedoras ao FDA, órgão regulatório norte-americano similar à Anvisa.

A farmacêutica, no entanto, disse que um regime diferente de uso da vacina ainda não foi avaliado, e essa decisão estaria com as autoridades de saúde. Os autores da carta destacam, ainda, que não se sabe ao certo a duração da proteção com uma única dose.

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Variantes

Na corrida pelos imunizantes, um estudo de laboratório sugere que a variante sul-africana do coronavírus pode reduzir a proteção de anticorpos das vacinas da Pfizer e BioNTech em dois terços. Segundo a pesquisa, não está claro se a injeção será eficaz contra a mutação.

O estudo apontou que a vacina é capaz de neutralizar o vírus, mas ainda não há evidências de testes em pessoas de que a variante reduz a proteção do imunizante. Ainda assim, os laboratórios estão fazendo investimentos e conversando com reguladores sobre o desenvolvimento de uma versão atualizada de sua vacina ou uma injeção de reforço, se necessário, relata a agência Reuters.

Enquanto isso, cientistas sul-africanos se reunirão nesta quinta-feira, 18, para discutir uma pesquisa que apontou que a vacina Oxford/AstraZeneca oferece apenas 10% de proteção contra a variante da África do Sul.

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