A chegada do período de chuvas no Brasil exige que se redobrem os cuidados para prevenir a dengue. No ano passado foram notificados quase um milhão de casos da doença no país, segundo o Ministério da Saúde, e especialistas temem que este ano o número seja ainda maior.
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Neste tempo de pandemia, é comum, ao passar mal, que o paciente logo associe certos sintomas aos da Covid-19, principalmente quando se apresenta febre, comum também à dengue.
A diferença desse sintoma nas duas doenças, de acordo com a epidemiologista Gabriela Vilar, está na duração da febre. A febre da dengue, por exemplo, comumente dura mais de quatro ou cinco dias, com dores atrás dos olhos e nas articulações, ao contrário da febre causada pela Covid-19, que tem duração menor. As informações são da Agência Brasil.
Junto com a febre, durante a Covid-19 são comuns a perda ou alteração do olfato, perda ou alteração do paladar e uma nova tosse contínua. Somam-se a eles, de acordo com um recente estudo britânico, calafrios, perda de apetite e, ainda, dor de cabeça e dores musculares, que podem também confundir em caso de suspeita de dengue.
Sintomas por 10 dias
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Na maioria dos casos, os sintomas da dengue duram até dez dias. Mas a fraqueza e mal-estar podem permanecer por algumas semanas.
A médica lembra os cuidados básicos para combater o mosquito, como não deixar água parada, mesmo que seja em um recipiente pequeno, como uma tampinha de garrafa.
Não existe um tratamento específico para a dengue, mas sim para os sintomas, com medicamentos para febre, dores no corpo e na cabeça. É importante aumentar a ingestão de líquidos para evitar uma desidratação.
Sinais mais graves
A doença também tem a forma grave, a dengue hemorrágica, que pode levar à morte. Manchinhas vermelhas e sangramentos na gengiva são os primeiros sinais de alerta.
