comorbidades mortes covid
comorbidades mortes covid| Foto: Bigstock

Com 2915 casos de Covid-19 confirmados até agora no país e 77 mortes pela doença, o Ministério da Saúde publicou nesta quinta-feira (26) um boletim com dados mais específicos da mortalidade pelo novo coronavírus. Desse total de mortes, foram analisados 59 casos.

A distribuição dos casos graves e óbitos segundo faixa etária e sexo mostra que até os 29 anos de idade não houve até agora nenhuma morte registrada pelo novo coronavírus, apesar de haverem casos na faixa etária dos 1 a 5 anos e de 20 a 29 anos.

O maior número absoluto de mortes fica entre indivíduos entre 80 e 89 anos (23 casos, ou 39% das mortes), ou seja, os muito idosos, seguido de indivíduos entre 70 e 79 anos (20 casos, ou 34% dos óbitos) e, depois, com duas faixas que se equiparam em número absoluto de mortos, de 60 a 69 anos e dos super-idosos, acima de 90 anos (5 casos cada, ou 8,5% dos casos cada).

Quando o assunto é o sexo das vítimas, morrem mais homens que mulheres, mais que o dobro: dos óbitos, 68% são de homens (40 casos) ante 32% das mulheres (19 casos).

Entre as comorbidades presentes em pacientes que foram a óbito, estão em primeiro lugar as cardiopatias, seguido de diabete, pneumopatias, doença renal crônica, imunodepressão, doença neurológica crônica e doença hematológica crônica.

Há mortes, em menor grau, ente pacientes com doença hepática crônica, asma e obesidade.

E caso o perfil de mortalidade se assemelhe às mortes até agora na Itália, o que parece estar acontecendo, pessoas com mais comorbidades são mais suscetíveis a quadros graves da doença e ao óbito pela doença.

Dos 59 casos de óbitos analisados neste estudo, segundo o gráfico publicado pelo Ministério da Saúde, cardiopatias estiveram presentes em 61% dos casos, seguido de diabete, com quase 39% dos casos e pneumopatias, com 25,4% dos casos.

Em cerca de 8,5% e 15,3% dos casos estão pacientes portadores de doença renal crônica, imunodepressão e doença neurológica crônica.

Os dados indicam que os grupos acima de 60 anos e pessoas com essas comorbidades devem ter atenção total neste momento e manter o isolamento social e cuidados de higiene redobrados.

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