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A presença de plantas, ainda que pequenas, ao lado do computador, reduz a frequência cardíaca dos trabalhadores, segundo estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Hyogo, no Japão.

Embora estudos que associem as plantas à redução do estresse não sejam novos, a maioria observa essa relação em ambientes laboratoriais. Neste, porém, os 63 participantes eram funcionários de uma empresa elétrica no país e a intervenção ocorreu na rotina deles entre janeiro e fevereiro de 2017.

A cada um dos participantes foi pedido que escolhessem uma de seis tipos diferentes de plantas: aéreas, bonsais, folhosas, cacto San Pedro, kokedama ou echeveria. A eles foi orientado ainda que, sempre que se sentissem cansados, que tirassem um intervalo de três minutos, sem sair da mesa.

Para avaliar o nível de estresse de cada funcionário, os pesquisadores usaram um indicador de estresse psicológico chamado Inventário de Ansiedade Traço-Estado (STAI, sigla em inglês). Ao mesmo tempo, os participantes mediam a frequência cardíaca deles próprios ao longo do estudo.

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Resultados

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Depois de receberem as plantas, 26% dos funcionários apresentaram redução na frequência cardíaca e os pesquisadores perceberam ainda que o tipo de planta não alterava o efeito positivo na saúde do participante.

Com relação ao estresse, as pontuações no STAI reduziram significativamente conforme o contato com as plantas, em relação ao período sem os vasos.

“Nosso estudo indica que, dada a oportunidade de visualizar intencionalmente plantas que estejam dispostas próximas, em uma frequência diária, no ambiente de trabalho pode reduzir os efeitos psicológicos e fisiológicos do estresse entre os funcionários”, reforçam os pesquisadores no artigo sobre o estudo, publicado no periódico científico da Sociedade norte-americana de Ciência Horticultural.