A nova técnica tem custo 5 a 10 vezes menor quando comparado ao RT-PCR e espera-se que ganhe abrangência nacional.
A nova técnica tem custo 5 a 10 vezes menor quando comparado ao RT-PCR e espera-se que ganhe abrangência nacional.| Foto: Bigstock

Uma nova técnica para detectar a presença do novo coronavírus no organismo, com custo 5 a 10 vezes menor quando comparado ao RT-PCR, foi descoberto recentemente por uma pesquisadora brasileira.

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A farmacêutica Andreza Francisco Martins, uma das seis cientistas brasileiras premiadas no programa 25 Mulheres na Ciência da América Latina da empresa 3M, explica que a ideia surgiu, ao constatar que o método consagrado exigia insumos importados e mão de obra especializada.

“Nós começamos a pensar em alternativas e uma delas era usar o método Maldi-TOF, que é baseado em detecção de proteínas e que não necessita de mão de obra tão especializada pra processamento da amostra”, disse Andreza, citando que maior parte dos insumos é possível adquirir em território nacional. As informações são do Conselho Federal de Farmácia.

Descoberta em progresso

A farmacêutica pesquisadora segue na expectativa de que sua descoberta avance e chegue à população. O próximo passo é terminar a análise dos resultados e divulgar o projeto para a comunidade científica, empresas e para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ela conta que o estudo só foi possível devido aos recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul pelo Programa Pesquisa Para o SUS (PPSUS) de 2020.

Mulheres premiadas

Seis cientistas brasileiras foram premiadas no programa 25 Mulheres na Ciência da América Latina da empresa 3M. A iniciativa incentiva e reconhece trabalhos com impacto positivo para gerar mudanças e estimular novas gerações de meninas e mulheres a atuarem na área científica. Elas se destacaram em pesquisas que vão desde uma droga inovadora para tratar a leucemia infantil a medicamentos mais eficazes contra esquistossomose.

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