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O horário de verão mal começou e vemos uma série de reclamações por conta das dificuldades de adaptação do corpo à nova rotina. Isso porque a perda dessa hora adiantada nos relógios causa alterações imediatas no sono, que provocam modificações no desempenho físico e no humor.

O médico Gilvan Alves conta que, no início, o organismo leva tempo para se acostumar porque o descanso noturno está biologicamente ligado à falta de luz. “No começo do horário de verão as pessoas passam a acordar mais cedo e a dormir mais tarde, diminuindo, assim, o tempo de sono”, conta o médico.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Sono, a redução do tempo de descanso pode provocar alguns efeitos, como o aumento da irritabilidade e do estresse e também alterações hormonais e metabólicas. “O corpo precisa de pelo menos oito horas de sono por noite. É claro que esse tempo de descanso varia segundo a rotina de cada pessoa, mas o essencial para a adaptação mais rápida ao horário de verão é que cada um adote hábitos de relaxamento em ambientes que proporcionem o sono mais cedo, em local silencioso, escuro e arejado”, recomenda o médico.

Como evitar o cansaço

Para evitar o cansaço nas primeiras semanas, é recomendável tentar dormir mais cedo, evitar o consumo de alimentos e bebidas estimulantes no período noturno e não praticar exercícios exaustivos no fim da tarde e à noite”, explica Gilvan Alves.

Já a adaptação das crianças ao horário de verão pode variar de acordo com a idade. Bebês, por exemplo, praticamente não sentem os efeitos dessa mudança porque passam boa parte do dia dormindo. Já crianças entre 7 e 8 anos de idade, além de adolescentes, que costumam ser mais agitados em função das variações hormonais, sentem mais os efeitos da perda de uma hora do dia. Para a melhor adaptação à mudança, Alves indica tirar cochilos ao longo do dia.

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