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Após quase perder a filha recém-nascida, por conta do bebê conforto, uma mãe escocesa fez um alerta a outros pais: é preciso estar atento ao tempo em que as crianças ficam sentadas no acessório. Segundo Kirsti Clark, de 28 anos, ela e o marido Christopher passaram o dia resolvendo tarefas com o carro juntamente com as duas filhas. Já pensando em evitar problemas, o casal tomou o cuidado de tirar a mais nova da cadeirinha a cada parada que faziam. Ela tinha apenas três meses de vida.

A viagem durou um pouco mais do que o previsto incialmente, cerca de duas horas, por causa do movimento da estrada. Chegando em casa, a filha mais velha, Malena, de três anos, estava dormindo e foi preciso leva-la diretamente ao quarto. “Então deixamos Harper por mais 15 minutos na cadeirinha, na sala, enquanto levamos a outra para a cama”, explicou Kirsti, ao site britânico Mirror. No entanto, quando Christopher voltou para pega-la, levou um susto ao ver que ela estava desfalecendo.

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“Meu marido pegou Harper e colocou-a em seu joelho, mas ela não estava confortável e colocamos ela no tapete”, lembrou a mãe. Eles então a colocaram no tapete e foi quando a mãe percebeu algo errado. “Eu disse ao meu marido que seus lábios pareciam azuis e vimos que as bochechas estavam bem vermelhas”, completou. Os dois tentaram então abrir a boca da pequena, para ver se não havia engolido algo por acidente, mas não conseguiram. Harper então começou a ter convulsões, jogando a cabeça para trás e arqueando as costas.

O casal então correu para o hospital com a criança e durante todo o trajeto Christopher perguntava à esposa se a menina estava respirando, mas a mãe não sabia dizer, devido à gravidade do problema. “Durante todo o caminho até eu só pensava que iríamos perder nossa pequena” disse Kirsti. Chegando ao hospital os médicos levaram a menina para ressuscitar e ela voltou a respirar.

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Ao perguntarem o que provocou a convulsão em sua filha, o casal ouviu dos médicos que a menina passou tempo demais na cadeirinha, causando uma privação severa de oxigênio. Revendo o trajeto feito naquela tarde e pensando em todas as paradas feitas durante o percurso, ela ficou pouco mais de duas horas na cadeirinha. A enfermeira do hospital explicou então que, deixar a criança com aquela idade sentada por uma hora seguida na cadeirinha, já pode ser o suficiente para a asfixia e que, ao ser colocada no tapete, ela entrou em choque.

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