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Que tal ter um pássaro de estimação? Eles são coloridos, super graciosos e podem alegrar uma casa ocupando um pequeno espaço e com poucas exigências de cuidados. Hoje é possível ter qualquer espécie de ave em casa, sendo necessário cuidar apenas das liberações. “Aves nativas, ou seja, que fazem parte da fauna nacional (papagaios, araras, canários da terra, coleiros etc.) precisam de uma autorização do Ibama e um certificado de origem (criadores homologados pelo órgão e não traficados ou capturados). Aves exóticas como canários, periquitos australianos ou calopsitas, não necessitam de documentos de origem, sendo comercializadas livremente. Já a aves exóticas importadas de outros países devem ser notificadas e passar por exames e período de quarentena para, só então, serem liberadas”, conta Fernando Luersen, veterinário da DrogaVET.

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As espécies mais comuns são papagaios, calopsitas, periquitos e canários. Os principais cuidados com as aves são com o ambiente onde elas ficam, que deve estar sempre limpo e seco para evitar a proliferação de doenças. É importante cuidar com o tempo (chuva, sol e ventos fortes quando estão em ambiente externo) e com a presença de predadores. “É bom sempre observar se há risco de ataques de gatos e /ou aves de rapina, um fato muito comum”, alerta Luersen. Para ambientes restritos, como apartamentos, o mais indicado é ter aves pequenas que necessitam de pouco espaço (periquitos australianos ou canários) ou que permaneçam soltas (calopsitas, papagaios).

Com a alimentação os cuidados também são simples. “Hoje, existem rações balanceadas para cada tipo de ave, contendo, principalmente, grãos e sementes. Algumas aves gostam muito de frutas e também de verduras”, conta o veterinário que alerta que as aves também sofrem com verminoses. “Elas devem ser tratadas preventivamente como os outros animais.”

Calopsitas são as queridinhas da vez

Uma das espécies mais desejadas e que hoje estão presentes em muitas casas é a calopsita. De acordo com Fernando Luersen, algumas são criadas soltas desde filhotes, acostumam-se com a presença de seus donos e não tentam fugir, convivendo muito bem soltas no ambiente doméstico. Outras, no entanto, adquiridas adultas ou que viveram em bandos, são mais arredias e até mesmo agressivas com uma proximidade maior do seu dono. “Estas devem permanecer em um viveiro adequado ao seu tamanho para que não fujam e sejam facilmente predadas”, avisa.

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