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Quando são pequenos, os filhos têm nos pais o maior exemplo a seguir. Eles repetem gestos e palavras, sempre buscando serem iguais àqueles que os inspiram. O pai, em geral, se transforma no herói de suas vidas e exerce tamanha influência, que há filhos que ao crescerem acabam seguindo o mesmo caminho profissional. Tem pai que se assusta ao saber da notícia de que o filho seguirá seus passos e tem aqueles que incentivam desde o berço. Sendo este ou aquele, um sentimento é unânime, no fim das contas: orgulho.

É o caso de José Lucio Glomb, que não teve somente um filho o seguindo, mas os três. A convivência desde cedo com o ambiente jurídico, já que o pai e a mãe são advogados, despertou em glombÂngela, Daniel e Marcia o desejo de também ingressarem na profissão. Para Daniel, poder compartilhar do mesmo ambiente trabalho com o pai é valioso. “Ao mesmo tempo em que é uma responsabilidade grande, é também a oportunidade de extrair ao máximo tanto tempo de experiência e converter em aprendizado”, diz.

Já Ângela até tentou seguir outra rota, começou a faculdade de jornalismo, mas acabou se decidindo pelo direito também. “Foi quando comecei a trabalhar no escritório dos meus pais, que me decidi pelo direito. E isso se deve muito ao amor pela profissão que via diariamente nos olhos do meu pai e da minha mãe”. E esse amor pela profissão que Glomb tem, é visível e inspirador também para Marcia: “Vejo ele como um homem justo e honesto, apaixonado pela profissão e sempre disposto a auxiliar a família, amigos e outras pessoas que necessitem”. Hoje a família conduz junto a Glomb & Advogados Associados.

Negócio de família

Com Thassiana Gonzales Formighieri e Mariana Gaião, o thassiananegócio da família também foi o caminho para seguir o pai. O pai de Thassiana, José Augusto, é proprietário da Formighieri, uma loja de pisos de madeira, e já tinha o filho mais velho, Rodrigo, como parceiro na empresa. Foi então que precisando de mais ajuda na condução do espaço, ela decidiu ajudar também. “Foi de forma natural e já estamos juntos nessa há seis anos. Hoje ocupo o cargo de gerente comercial no setor de móveis e também sou gestora de relacionamentos, enquanto o Rodrigo assumiu a gerência administrativa”, diz Thassiana. “A honestidade e o comprometimento do meu pai são valores que sempre nos inspiram nesse trabalho”, completa Rodrigo.
Mariana Gaião é a única filha de Jmarianaoaquim Alves de Araújo Vianna Neto e escolheu cursar a faculdade de Psicologia. Mas o pai é proprietário de uma empresa de papéis de parede, a JVN, e esse universo sempre fez parte da vida dela. “Sempre fui para as feiras de papel de parede a vida toda e sempre adorei esse mundo”, lembra. A faculdade terminou e a aproximação com as empresas da família foi inevitável. Das idas somente no período da manhã para um ou outro auxílio, ela acabou ficando de vez. Do caráter do pai, Mariana conta que leva muito para si: “Ele é muito firme e batalhador. Começou a vida com muito pouco, dormindo no alojamento da faculdade e construiu tudo que agora tem”, orgulha-se.

Uma tradição

nabi e rafaelNabi Kemmel Mellem igualmente viu seu filho Rafael escolher passar seus dias trabalhando ao seu lado. Os dois hoje são diretores da Dourada Corretora de Câmbio. Mas aqui a ideia de que o filho siga os passos do pai não é algo incomum. É que a família de Nabi é libanesa e é da tradição deles que o filho mais velho dê continuidade aos negócios da família. “Desde criança eu já ia com o meu pai para a empresa e me lembro que já me sentia atraído pelo mercado financeiro”, conta Rafael. Além do amor pelo mercado financeiro, Rafael conta que há outras características que não o deixam negar jamais que é filho de Nabi. “Além de sermos muito persistentes e resilientes, herdei dele também a boa e velha tarimba para negociar, algo que o sangue árabe também nos favorece”.

O exemplo profissional

Mas há casos em que o pai não tem seu negócio próprio e ainda assim o filhGuilherme e Luiso é influenciado e acaba se tornando um colega de trabalho. Guilherme Cardoso de Lima sempre teve no pai seu exemplo de vida na família e como trabalhador. Luiz Carlos é gerente de plantão em um dos restaurantes da rede McDonald’s, mas começou como atendente há muitos anos. Ver o crescimento do pai em uma grande empresa como a Arcos Dorados foi inspirador para Guilherme que há um ano e três meses também trabalha em uma das lojas da rede. “Sempre me inspirei no meu pai porque ele trabalha há muitos anos no McDonald´s e cresceu muito aqui dentro”, conta entusiasmado. “Sou bem ágil como o meu pai e também tenho facilidade com atendimento ao público”, completa.

O primeiro professor

paulo-leonardoLeonardo Dudeque Andriguetto é médico especialista em cirurgia geral no Hospital Santa Cruz, em Curitiba, e também seguiu os passos do pai, o Paulo Cesar Andriguetto. “Logo nos primeiros dias de faculdade, já estava dentro do centro cirúrgico assistindo, mas, mesmo antes disso, via meu pai trabalhar”, diz Leonardo. “É bom ter alguém mais experiente te orientando, mostrando os detalhes da profissão e da especialidade. Hoje fazemos os mesmos procedimentos e um auxilia o outro. Somos colegas de profissão”, comemora.

Paulo conta que a inspiração para seguir a carreira em medicina também veio de um familiar, mais especificamente de seu tio farmacêutico. “Na década de 50 e 60, o farmacêutico era praticamente o médico, não só da cidade, mas de toda a região”, recorda. “Então, quando eu passava as férias na farmácia, costumava acompanhar atendimento à população e acabei me apaixonando”, conta.

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