Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil| Foto:

Bandas marciais, cavalaria e enormes máquinas de combate costumam encantar os olhos das crianças nos desfiles militares de 7 de setembro. Mais do que mero entretenimento, as apresentações das Forças Armadas podem ser uma ótima oportunidade para conversar com as crianças sobre virtudes e valores morais cultivados na cultura militar e que fazem bem à formação do caráter de qualquer pessoa.

 

Coragem

O filósofo e colunista da Gazeta do Povo, Carlos Ramalhete, destaca que convém apontar para as crianças que, por trás da demonstração ostensiva de força protagonizada pelos tanques e armas, estão homens e mulheres dispostos a protegê-las.  Ainda que, felizmente, a maioria não tenha noção clara do que é uma guerra, todas acabam sabendo sobre situações de crime e violência na sociedade, o que lhes permite ter alguma noção sobre o tipo de ameaça que aqueles homens podem enfrentar para garantir a segurança do país. “A grandiosidade das multidões de soldados marchando no mesmo passo, acompanhados por armas gigantes e outros sinais de força, impressionam muito, e positivamente, as crianças”, diz Ramalhete.

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O doutor em Educação João Malheiro também destaca a importância das crianças terem contato com pessoas que se destacam pela coragem. “Uma criança não consegue entender as virtudes de forma abstrata, mas sim em pessoas concretas que encarnaram os valores e virtudes morais como modelos a seguir.

 

Ordem

Naturalmente, o momento também é propício para dar atenção à virtude da ordem, evidenciada por elementos externos, como os trajes e a marcha. “O que mais chama a atenção da criança é exatamente o que mais vale apontar: os movimentos simultâneos e ordenados dos soldados, o tamanho das peças de artilharia, etc. São provas de que aquele poder todo é ordenado, controlado e obediente”, diz Ramalhete.

 

Serviço

A disposição para colocar as habilidades individuais em benefício dos outros é outro aspecto do qual tratar. Para João Malheiro, “ali elas veem a importância de dar o melhor de si pela pátria e podem ser estimuladas a uma disposição de serviço, de colocar os próprios talentos em benefício do bem comum.

 

Resiliência

O ambiente também torna propício falar sobre aspectos da rotina militar que exigem o enfrentamento de dificuldade e a adaptação às mais diferentes situações. “Os pais podem dizer a uma criança, por exemplo, que soldados comem o que têm para comer, sem frescuras; quando estão sozinhos na selva alimentam-se de larvas, caminham enormes distâncias carregando armas e equipamentos pesados sem reclamar, e por aí vai. Na nossa sociedade viciada em conforto e prazeres, o (contra) exemplo da vida militar é muito valioso”, diz Ramalhete.

 

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