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É uma constante: todos os anos, nascem mais meninos do que meninas. A tendência é mundial e, até onde podemos observar pelos registros, não apresenta exceções – a tal ponto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declara, pura e simplesmente, que “na espécie humana a relação entre o nascimento de meninas e meninos pende a favor do sexo masculino”. Mas existe uma explicação para essa tendência?

No Brasil, por exemplo, entre os 2,87 milhões de nascimentos registrados em 2017, nasceram 1.473.166 homens e 1.400.998 mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Reino Unido, desde 1838, quando o país começou a manter os registros, não houve um ano sequer em que nasceram mais meninas do que meninos.

O problema do aborto seletivo de meninas em países como a China e a Índia, somado a essa tendência natural, acentua ainda mais a diferença entre a população masculina e a feminina nesses países.

Qual o peso médio de homens e mulheres em diferentes países do mundo

Uma teoria que procura explicar essa diferença recorre ao elemento evolutivo. Ao longo dos anos, a proporção entre o número de homens e mulheres se equilibra naturalmente. Esse fato justificaria a tendência. “Os homens correm um risco maior de morrer não só pela diferença entre os sexos em relação ao número médio de mortes por causas naturais, mas também por elementos externos, como acidentes, lesões, violência e guerras”, explica a OMS.

Outra explicação, não necessariamente contraditória à primeira, afirma que esse desequilíbrio começa no ventre.  Segundo um estudo realizado pelo instituto de pesquisa Fresh Pond, em Massachusetts, nos EUA, do qual participaram cientistas das universidades de Harvard e de Oxford, a mortalidade fetal de meninas é maior do que a de meninos. A pesquisa analisou mais de 30 milhões de registros de nascimentos e abortos e, embora tenha conseguido perceber o padrão, não soube explicar a razão desse desequilíbrio.

Com informações de BBC Brasil.

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