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Para celebrar seus 102 de vida, a australiana Irene O’shea escolheu algo um tanto incomum, para sua idade: ela saltou de paraquedas, no dia 9 de dezembro, e se tornou a pessoa mais velha do mundo a realizar o feito. Mas além da comemoração, há um propósito maior nisso tudo: ela aproveita a visibilidade do feito para conscientizar sobre a esclerose lateral amiotrófica, que vitimou sua filha, Selagh Fitzhenry, aos 67 anos de idade.

Essa já é a terceira vez que Irene salta de paraquedas. Ela já fez isso também nas comemorações dos 100 e 101 anos. “Perdi minha filha para essa doença terrível há 10 anos e sinto muita falta dela”, disse a idosa que move uma campanha de arrecadação de fundos para um instituto australiano de pesquisa de doenças neuromotoras degenerativas a Motor Neurone Disease Association of South Australia.

No ano passado, com uma campanha virtual de arrecadação realizada por ocasião do salto dos 101 anos, Irene conseguiu levantar 12 mil dólares australianos, algo em torno de R$ 33 mil. A meta com o salto realizado no último domingo é de novamente ultrapassar os 10 mil dólares australianos.

Sobre o feito, realizado a 14 mil pés – mais de 4 quilômetros – de altitude, Irene foi modesta. “Eu me senti normal, o mesmo de sempre”, disse ela ao jornal australiano The Advertiser. O salto aconteceu em Langhorne Creek, no sul da Austrália, com a ajuda de um profissional da empresa SA Skydiving. Embora seus netos e bisnetos tenham afirmado à publicação que a vovó é viciada em adrenalina, ela discorda: “Até onde eu sei, sou como todo mundo, só uma pessoa normal”, afirmou.

A esclerose lateral amiotrófica, também chamada de doença do neurônio motor, é uma doença degenerativa sem cura, cuja causa não é conhecida em mais de 90% dos casos. Um dos fatores que a tornam conhecida é o fato de ter afetado o físico Stephen Hawking, morto em março deste ano.

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