Cultivar nos filhos virtudes como a coragem e o senso de justiça é essencial para que eles estejam aptos a assumir certas batalhas.| Foto: Bigstock
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A vida não pode ser uma guerra interminável, mas há batalhas que não podemos evitar, sob pena de danos graves para nós mesmos ou para os outros. É aí que os pais têm a tarefa de cultivar em seus filhos virtudes como a fortaleza, a coragem e o senso de justiça – para que eles se tornem aptos a assumir essas lutas quando o momento chegar.

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Mike Landry, palestrante, agente de pastoral escolar e pai de cinco crianças, lista em uma rtigo no site AllProDad quatro batalhas que nossos filhos não deveriam evitar. Confira:

  1. Lutar por si mesmo

    “É improvável que nossos filhos passem pela escola – quem dirá pela vida – sem enfrentar adversidade e oposição”, diz Landry. “Eles precisam saber que há momentos em que é crucial ser assertivo, ficar de pé e responder com a veemência apropriada”. É preciso ensinar nossos filhos a saber discernir quais são esses momentos, sem cair na imprudência ou na arrogância.
  2. Lutar por sua família

    Pode até ser que seus filhos gostem de provocar uns aos outros, mas eles também devem ser os primeiros a defenderem-se mutuamente diante de ameaças externas – bullying na escola e coisas do tipo. Para Landry, quando irmãos têm essa atitude, percebem que vão ter sempre alguém com quem contar – e essa experiência é fundamental para um crescimento saudável.
  3. Lutar por quem não pode lutar por si mesmo

    Quando nos deparamos com aqueles que estão em algum estado de vulnerabilidade, precisamos defendê-los daqueles que os oprimem. “Há momentos em que essas pessoas precisam de alguém para erguer a voz e lutar por elas e há momentos em que precisam de alguém que realize um simples ato de bondade para com elas”, afirma Landry.
  4. Lutar por um amigo que você pode perder

    “Umas das batalhas mais difíceis que se filho deve lutar é por um amigo que passa por algum tipo de problema – quer seja o vício, o envolvimento com o crime, questões de relacionamento, autoagressão ou mesmo ideação suicida”, considera Landry. Despertar a capacidade do seu filho de importar-se e ser leal em uma amizade é um dos pontos-chave para ele estar preparado quando esse momento chegar.
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