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Nesta sexta-feira (27/01), a cidade de Washington, nos Estados Unidos, recebe a March for Life, a maior manifestação pró-vida do mundo. Em sua 44ª edição, neste ano a marcha não foi realizada como de costume no dia 22 – o dia em que a Suprema Corte do país tornou o aborto legalizado em todo o seu território – para não coincidir com o fim de semana da posse do novo presidente do país, Donald Trump.

Todos os anos a March for Life na capital norte-americana reúne um número grande de ativistas. Quando se completaram os 40 anos da legalização do aborto no país, por exemplo, o evento reuniu 650 mil pessoas e a expectativa para 2017 é que a participação também seja alta, principalmente após a eleição de Donald Trump, que escalou para o seu governo importantes lideranças pró-vida e proibiu o financiamento público de ONGs que promovem o aborto no exterior.

No dia do evento, um comício no Monumento de Washington inicia as atividades, seguido de uma caminhada pelas ruas da cidade, até a Suprema Corte dos Estados Unidos. Há sempre a orientação para que os ativistas sejam gentis com as pessoas que encontrarem na rua, que não deixem lixo espalhado pelas ruas e que mostrem que essa é uma manifestação pacífica, em favor de algo muito maior: a valorização da vida humana.  Cidades como Chicago, Denver e Charlotte também realizaram atos pró-vida nos últimos dias.

Há 44 anos, a legalização do aborto nos EUA

A data de 22 de janeiro, em que comumente acontece a manifestação, foi escolhida por ser o dia em que a Suprema Corte dos Estados Unidos tornou o aborto legalizado em todo o seu território. A decisão aconteceu em virtude do caso Roe Vs. Wade, quando as advogadas Linda Coffee e Sarah Weddington abriram um processo no estado do Texas, em favor de Norma McCorvey, ou Jane Roe, que alegava que sua gravidez era fruto de um estupro. O nome Wade, do caso, vem de Henry Wade, um fiscal do condado de Dallas, que era contra o aborto.

A maior rede de abortos dos EUA diz que oferece também cuidado pré-natal. É verdade?

Após várias idas e vindas, em 1973 a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu então que a mulher, amparada sob o direito à privacidade, poderia decidir por si mesmo se continuaria ou não a gravidez. Com a decisão, a maioria das leis contra o aborto no país violavam o direito à privacidade e por isso foram alteradas. Há pouco tempo, Jane Roe confessou ter mentido na época, dizendo que foi convencida pelas advogadas a fazer isso.

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