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Nascida prematuramente, com apenas 29 semanas, a pequena Gisele ficou durante cinco meses internada em um hospital, sem destino certo. Até que em um dia normal de trabalho, a norte-americana Liz Smith, que é diretora de enfermagem do Hospital Infantil Franciscano, em Massachusetts, se deparou com a bebê e passou a acompanhar seu caso.

Gisele nasceu pesando apenas 850 gramas e tinha a síndrome de abstinência neonatal, causada pelo fato de sua mãe biológica ter usado heroína, metadona e cocaína, durante a gestação. Por conta disso, todos os dias, durante 16 horas, a bebê precisou usar um tubo de gastrostomia. Também, seus pulmões necessitaram de cuidados especializados.

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A menina fora enviada para o Hospital Infantil Franciscano, pelo estado de Massachusets, que havia assumido sua custódia assim que nasceu. Após algumas conversas, Liz soube que desde que chegara ali, a pequena ainda não havia recebido qualquer visita. Por sua experiência, a enfermeira sabia que ela poderia ser entregue a um orfanato.

Aos nove meses de idade Gisele recebeu alta e Liz prontamente a levou para casa. Por ser enfermeira, o governo permitiu que ela assumisse a guarda temporária, e Liz quis dar uma vida de qualidade para a bebê, até que alguém a adotasse. Nesse período, os pais biológicos da menina foram encontrados e passaram a visitá-la. Se tudo desse certo, eles poderiam ter a guarda restabelecida. Não foi possível. Alguns meses depois eles foram considerados incapazes pelo estado de Massachussets.

Diante daquela situação e com um grande amor que já havia sendo nutrido pela bebê, Liz deu prosseguimento ao processo de adoção. O processo foi concluído em 18 de outubro do ano passado e Liz contou ao site Rare, que ouvir do juiz que agora ela era mãe de Gisele, não conteve as lágrimas. “18 de outubro é o aniversário da minha avó e comecei a chorar”, lembrou.

Agora, com dois anos de idade, Giselle tem uma energia invejável. Ela ainda precisa usar um tubo de alimentação suplementar, mas sua saúde tem se restabelecido a cada dia, permitindo que ela viva todas as alegrias de uma infância em um lar amoroso.

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