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Um mal silencioso, o suicídio ainda é um tema considerado tabu. Apesar disso, os esforços para que haja a conscientização de que este é infelizmente um problema comum, não param. Trazido para o Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Setembro Amarelo busca por meio de ações em várias regiões do país, conscientizar a população dessa situação delicada.

Normalmente não existe uma única razão que motive o ato, como explica Patrícia Ferrari, psicóloga clínica e hospitalar, do Serviço de Psicologia do Hospital Santa Cruz, de Curitiba. “Entre os jovens, o que pode motivar uma insatisfação é o acesso às redes sociais, momento em que o jovem tende a fazer comparações entre as sempre felizes e divertidas vidas irreais dos amigos com suas vidas reais ‘sem graça’ ou ‘sem diversão’, dificuldade em lidar com a sexualidade, abusos físicos e/ou emocionais, uso de drogas, falta de recursos de enfrentamento e especialmente o bullying. Já entre os idosos, podemos destacar a solidão, as doenças crônicas ou degenerativas, e o sentimento de ser um peso para a família”, diz. Hoje, no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maior taxa de suicídio ocorre entre homens idosos acima de 70 anos.

Como ajudar

 Observar o comportamento das pessoas próximas a você pode ser fundamental para evitar um caso. Se um amigo ou parente se encaixar nos pontos de atenção abaixo, fique atento:

– Tristeza profunda, falta de motivação e isolamento

– Fala com freqüência sobre o tema

– Mudança brusca no comportamento

– Transtornos de humor e personalidade

– Baixa autoestima e desinteresso por afazeres que sempre foram prazerosos

– Aparente melhora repentina de um quadro depressivo, pois já tomou uma decisão

– Postagens em tons depressivos e suspeitos nas redes sociais

Ao perceber algumas dessas situações, procure conversar com a pessoa. Desabafar, colocando os sentimentos e emoções para fora ajuda a elaborar melhor o raciocínio. Também, é possível indicar algumas entidades de apoio, como o próprio CVV, que disponibiliza canais de ajuda como o site www.cvv.org.br, que oferece link para Skype e espaço para envio de email, e o telefone 141. Os voluntários são treinados para oferecer uma conversa anônima

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