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Reprodução/Bom Dia Brasil| Foto:

Yago é um daqueles bebês que, mesmo tendo tão pouco tempo de vida, já tem muita história para contar. Ele foi mantido vivo por dois meses dentro da barriga da mãe, mesmo depois dela ter sofrido morte cerebral. O menino deixou a Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, no dia 21 de novembro, com pouco mais de três quilos e medindo 50 centímetros.

Primeiro filho de Renata e Eduardo, Yago nasceu no dia 31 de março deste ano, pesando 1,050 quilos e com apenas 34 centímetros. Renata sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no dia 27 de janeiro e três dias depois foi diagnosticada com morte cerebral. A parti daí começou a luta pela sobrevivência do menino.

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Para isso, Renata foi mantida viva por aparelhos, na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa de Campo Grande, recebendo acompanhamento de uma equipe médica multidisciplinar. Após seu nascimento, Yago ficou cinco meses na UTI e mais dois no setor intermediário. Além disso, ele precisou passar por três cirurgias delicadas, até receber alta. A chance de sobrevivência dele era de 50%. “Ele nasceu e chorou, e a gente chorou junto”, contou Patrícia Leal, uma das médicas responsáveis pelos cuidados com Yago, ao Bom Dia Brasil.

Em casa, um quarto todo decorado em azul e repleto de doações o esperava. O pai foi o responsável por organizar o espaço, juntamente com a sogra, Adriana. Assim como todo bebê prematuro, Yago ainda precisa de muitos cuidados especiais. São pelo menos 10 medicamentos e vitaminas para tomar todos os dias. O menino também precisa ser alimentado com uma mamadeira de leite especial a cada três horas, mas, nas próximas semanas, deve começar a comer papinha.

A fé foi o alicerce para que a família passasse por todo esse período. “Acho que se não fosse Deus eu não teria aguentado”, contou a avó Adriana, ao Bom Dia Brasil. “Ele é uma lição de vida para muita gente e inclusive para mim”, disse Eduardo. “A fé da gente nunca pode se abalar”, finalizou.

Assista à reportagem no site do Bom Dia Brasil.

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