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A tecnologia estreita algumas relações, e aplicativos como o Whatsapp permitem que grupos conversem de forma privada sobre os mais variados assuntos. E são muitos grupos: familiares, de trabalho, amigos de universidade, entre outros. Nas escolas a maioria dos pais participa de grupos assim para falar sobre o dia a dia das crianças e trocar informações. E hoje é comum, inclusive, que professores participem também.

Mas será que um grupo assim inibe o trabalho do professor ou mesmo torna os pais próximos demais? Para a analista de imagem, comportamento e estilo de vida, Claudia Piantini, o Whatsapp é um mecanismo para tratar de assuntos rápidos, e o contato pessoal continua sendo mais importante. “Com a vida acelerada, um recurso como o whats pode ajudar para falas rápidas ou conversas que não tenham profundidade. Além disso, ter profissionais (professores ou coordenadores) que se colocam à disposição para realmente ajudar a resolver problemas e situações utilizando a tecnologia é, com certeza, algo produtivo”, conta Claudia.

Para que o grupo caminhe com tranquilidade é importante que haja respeito mútuo e amabilidade, lembrando que cautela é sempre bom. Isso porque entra aí a interpretação do texto escrito, e um palavrão ou mesmo algumas expressões podem pegar mal. Se alguém no grupo inserir algo mais sério e complexo, o mais indicado é tentar, de forma educada, dizer que isso pode ser discutido pessoalmente. Claudia cita ainda algumas regras básicas de convivência no Whatsapp que valem para todos (não só para grupos de pais e professores):

  • Convivência necessita do entendimento de que o meu espaço termina onde começa o do outro.
  • Pedir com licença, desculpa e sempre agradecer são itens básico e de altíssimo valor nas relações humanas, e sempre muito bem-vindas quando o assunto são trocas de pensamentos e posicionamentos.
  • Em tempos em que o “tempo” tornou-se algo escasso, desejar um “Bom Dia” tornou-se fundamental, demonstra uma preocupação com o bem-estar do outro.
  • Nada é mais civilizado do que se preocupar com o outro, isso demonstra que temos sentimentos e que somos seres afetuosos.
  • O diálogo, seja em redes sociais ou pessoalmente, deve ser uma via de duas mãos, em que cada um tem o direito de colocar a sua ideia sem precisar oprimir o outro.
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