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A suprema corte da Irlanda do Norte reconheceu na quinta-feira (17/08) que a proibição do casamento gay não viola os direitos de casais do mesmo sexo, segundo os padrões internacionais de direitos humanos. “Esse direito não existe”, disse o juiz sir John O’Hara, ao julgar o caso de três casais homossexuais que queriam ter a sua união civil convertida em casamento sob a alegação de que isso era um direito seu.

“Não é difícil entender como homens e mulheres homossexuais, que sofreram discriminação, rejeição e exclusão, sintam-se afetados tão fortemente pela manutenção da proibição do casamento homossexual na Irlanda do Norte”, disse O’Hara. “Porém, o meu julgamento não é baseado em políticas sociais, mas na lei”.

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A Irlanda do Norte é uma das quatro nações que compõem o Reino Unido, junto com a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales, e a única que ainda não legalizou o casamento homossexual. Em 2015, a maioria da assembleia legislativa da Irlanda do Norte votou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas o Partido Democrático Unionista usou um mecanismo vigente no país para vetar a decisão.

No começo do mês, em um evento sobre direitos LGBT, o primeiro-ministro da Irlanda do Norte, Leo Varadkar, disse que a legalização do casamento gay no país “é só uma questão de tempo”. O próprio Varadkar é gay e vive com seu parceiro Matthew Barrett.

Em 2016, a Corte Europeia dos Direitos Humanos também afirmou que não considera discriminação a proibição do casamento homossexual.

 

Com informações de Reuters e Life Site News.

 

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