Confira algumas dicas para que as finanças do casal sejam um ponto de acordo e não de discussões.
Não é fácil evitar discussões sobre dinheiro, mas uma comunicação com respeito e amor, ajuda.| Foto: Bigstock

Dinheiro é uma das maiores causas de atritos no casamento? Na verdade, não: o que causa os problemas não é nem o dinheiro nem a falta dele, mas a falta de comunicação sobre as finanças do casal.

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Não é fácil evitar discussões sobre dinheiro. Mas aprender a se comunicar com amor, confiança e respeito pode salvar seu lar e seu relacionamento – e também suas finanças. Confira estas dicas para que as finanças do casal sejam um ponto de acordo e não de discussões:

  1. Na mesma página: desenvolvam juntos um “projeto”, uma “perspectiva” para as finanças da família. Afinal, se vocês concordarem sobre o destino, há mais chances de concordarem sobre o caminho. Respondam a questões como: qual é o nosso principal objetivo financeiro? O que estamos dispostos a fazer para alcançá-lo?
  2. Os detalhes fazem a diferença: pouca gente briga por causa da conta de luz. Os problemas são aqueles 35 gastos em um lanchinho desnecessário, por exemplo. Na hora de planejar o orçamento doméstico, não se esqueçam dos detalhes.
  3. Decidam juntos: boa parte das brigas surgem do ocultamento de informações e da falta de comunicação. Sentem e revisem o orçamento regularmente, para que ambos estejam cientes de tudo.
  4. Erros acontecem – assuma-os: quando você cometer um deslize, não hesite em pedir desculpas. Dê o exemplo. Além disso, a única pessoa que você consegue mudar é você mesmo. Evite se justificar quando você sabe que fez algo inapropriado.
  5. Nada de apontar o dedo: se você colocar seu cônjuge na defensiva, já sabotou o processo. Cooperação e um ambiente de cordialidade e confiança são fundamentais. O objetivo é encontrar a solução e não pôr a culpa.
  6. Segredos são proibidos: esta deveria ser uma regra: se você não quer contar ao seu cônjuge sobre alguma despesa, então se trata de algo que você não precisa comprar. O processo deve ser aberto e honesto.
  7. Pensem nos outros: decidam fazer mais doações a instituições e pessoas que precisam. Pensar nos outros ajuda a enxergar melhor como estamos gastando. “Vamos doar mais este ano” é um convite aberto ao corte de custos desnecessários. Isso vai reverter em finanças mais saudáveis.
  8. Tracem um limite: façam uma regra do tipo: “Qualquer compra acima de X reais precisa da anuência de ambos”. E, claro, cumpram a regra, sem medo ou vergonha de pedir o assentimento do cônjuge. Mesmo se o outro discordar, vocês saem ganhando: demonstraram respeito um com o outro e compromisso com o orçamento estabelecido por ambos.
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