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Quando Adam nasceu, seu futuro era ameaçador. O pequeno nasceu na Índia com diversas deficiências físicas e os seus pais o abandonaram. Algumas pessoas o chamaram de maldição. Mesmo depois que o casal Raja e Jessica Paulraj, funcionários do hospital, o adotou, os médicos disseram que Adam não viveria muito. A história foi contada pelo Life News.

No entanto, quatro anos depois, Adam está vivo e forte, provando que vale a pena lutar pela sua vida e pela vida de pessoas com deficiência.

Adam nasceu com diversas deformidades físicas, incluindo fenda palatina, ausência de pálpebras, pernas e nariz incompletos e mãos deformadas; mas seu cérebro, coração e pulmões são saudáveis. Ele foi diagnosticado com Bartsocas-Papas, uma rara condição que geralmente leva à morte.

Quando o hospital entregou Adam aos seus pais biológicos, eles disseram que o envenenariam se fossem obrigados a levá-lo para casa. Foi aí que entrou o casal Paulraj. Raja, um psiquiatra, e Jessica, uma enfermeira, souberam que o bebê havia sido abandonado e foram visitá-lo. Movidos de compaixão, os recém-casados decidiram adotá-lo.

A rotina da família não tem sido fácil. Nos últimos quatro anos, Adam passou por numerosas cirurgias para reparar a sua fenda palatina, remover cistos de suas orelhas e nariz e construir seu palato e suas pálpebras. Como as suas cirurgias foram nos Estados Unidos e ele não se tornou um cidadão americano imediatamente, a família teve que pagar muitas de suas despesas do próprio bolso.

Mas a vida de Adam não se resume a operações e hospitais. Ele se tornou o irmão maior de dois novos bebês. Desde que fez a cirurgia no palato, pôde emitir sons e adorar rir. Ele aprendeu também a pular com suas duas pequenas pernas e prefere se locomover assim a engatinhar. Ele acompanha a sua família em caminhadas.

Há momentos em que Jessica se sente impelida a provar que Adam merece a sua própria vida. Ela conta que certa vez um amigo da família levou consigo outra pessoa à casa deles, que nunca tinha visto Adam antes. Mesmo que o bebê não estivesse se sentindo muito bem, Jessica quis que a nova pessoa visse que a vida dele tem valor e propósito. Ela quis todos os seus filhos sentados à mesa para o jantar. Mas como na maioria das famílias com filhos pequenos, uma refeição calma não é algo que faz parte da rotina.

Depois de perceber que Adam não estava se sentido bem o suficiente para estar à mesa com os outros, Jessica começou a deixar de lado o desejo de provar o seu valor. Ela percebeu que se seus outros filhos estivessem doentes não os forçaria a sentar à mesa para mostrar o seu valor.

“Adam não tem necessidade de justificar a sua existência”, escreveu ela. “Sua existência é justificada porque Ele foi criado por Deus, à sua imagem, a despeito de todas as falhas que os nossos olhos humanos veem.”

Mesmo com as numerosas visitas ao hospital e o cuidado constante que Adam requer, seus pais não se arrependem de tê-lo adotado. Muitas pessoas são encorajadas a abortar bebês deficientes como Adam porque creem que o bebê e a família vão sofrer, mas Jessica diz que Adam deu a ela uma nova perspectiva a respeito da vida e do sofrimento.

“As deficiências de Adam nos capacitam para ver a habilidade de Deus de criar a beleza no meio da fragilidade”, diz ela.

 

 

Colaborou: Felipe Koller

Com informações de Life News.

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