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Neste mês em que tanto têm-se discutido e praticado a violência, gostaria de contribuir com o debate de uma maneira ligeiramente diferente, que é falando sobre a paz. De modo especial, veio-me a pergunta: o que os santos podem nos oferecer sobre o assunto? Vinde e vede.

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“Eu anseio pela paz tanto quanto todos os outros; e não apenas anseio, mas também a peço. Mas a paz que eu quero é a paz de Cristo; a verdadeira paz, a paz sem rancor, a paz que não envolve a guerra, a paz que não reduzirá os oponentes, mas os unirá na amizade.”

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(São Jerônimo, carta 82, a Teófilo de Alexandria)

 

“Fomenta, na tua alma e no teu coração – na tua inteligência e no teu querer -, o espírito de confiança e de abandono na amorosa Vontade do Pai celestial… – Daí nasce a paz interior por que anseias.”

(São Josemaría Escrivá, Sulco, nº 850).

 

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“Nós imploramos e suplicamos ao Deus a quem os inimigos da Igreja são sempre provocativos e irritantes que ele adoce seus corações selvagens. Que a fúria diminua e a calma retorne aos seus corações. Que suas mentes, obscurecidas pela escuridão dos pecados, arrependam-se e vejam a luz. Que eles procurem as orações dos bispos e não o sangue.”

(São Cipriano de Cartago, Oração pela paz, Carta 59, 18).

 

“Nenhum homem, nenhuma mulher de boa vontade pode esquivar-se ao compromisso de lutar para vencer o mal com o bem. É uma batalha que se combate validamente somente com as armas do amor. Quando o bem vence o mal reina o amor, e onde reina o amor reina a paz. Tal é o ensinamento do Evangelho reproposto pelo Concílio Vaticano II: «A lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o novo mandamento do amor ».

Isto é certo também no âmbito social e político. A este respeito, o Papa Leão XIII escrevia que quantos têm o dever de prover ao bem da paz nas relações entre os povos devem alimentar em si e acender nos outros «a caridade, senhora e rainha de todas as virtudes». Os cristãos sejam testemunhas convictas desta verdade; saibam mostrar com a sua vida que o amor é a única força capaz de levar à perfeição pessoal e social, o único dinamismo que pode fazer evoluir a história para o bem e a paz.”

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(São João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz, 01/01/2005).

 

“Onde Deus está – há a paz. O oposto é auto evidente: onde há inveja, inimizade, impaciência, amor-próprio – então há o demônio. Onde quer que o demônio esteja – lá, tudo é ruinoso, orgulhoso e hostil”.

(Santo Anatólio de Optima – citado em Living Without Hipocrisy)