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É impressionante observar a relação entre as gerações mais novas, principalmente fora do ambiente escolar, durante o período de férias. Um ar denso de desespero, facilmente observado nos olhos aflitos de pais que parecem ficar em estado de pânico ao ter que se envolver no processo de educação de seus filhos.

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Muito já se tem sido discutido sobre as diferenças entre os Baby Boomers, Geração X, Y, Millennials até a geração Z, que acaba de deixar as fraldas. No entanto, o problema é mais sério e grave do que se demonstra.

Os novos pais tendem a achar que a escola tem a total responsabilidade de educar as crianças e se perdem em suas atitudes, muitas vezes calcados em uma muleta social gerada por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), alegando que uma palmada bem pensada é proibida por lei.

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Ao me deparar com uma série de ocasiões é impossível não avaliar. De um lado estão as crianças com celular durante as refeições, gritando à mesa, sapateando de teimosia destemida e mais uma série de comportamentos inadequados e do outro lado temos pais vulneráveis, literalmente abobados, como se tivessem perdido a noção do que é certo e errado e, principalmente, do papel que lhes cabe no processo de formação de seus filhos.

Onde vamos parar?  Esta não é uma pergunta fácil de ser respondida, mas algo que nos faz pensar cada vez mais no futuro. Um exemplo emblemático que permeia essa questão foi a contrapartida do Estado para garantir algo extremamente básico e de saúde pública: daqui para frente torna-se obrigatório que escolas exijam a carteira de vacinação de crianças e adolescentes para efetivar a matrícula. Onde a sociedade não age, o Estado impõem. Isso se aplica em todas as esferas, de uma simples vacina até a reclusão de liberdade.