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É até curioso dizer isso, mas em menos de uma semana que alguns pais, mães e filhos foram recomendados a ficar em casa, por conta do coronavírus, já podemos ler depoimentos na internet, a respeito de como essa ação aproximou as pessoas.

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Mesmo que forçadamente, a situação nos coloca em xeque com a rotina que tínhamos antes da pandemia: será que estamos certos em focar no distanciamento social, movidos apenas pelas redes sociais para sabermos o que se passa na vida de cada um?

Este momento no qual todos estão no lar deve ser utilizado, entre outras coisas, para isso: reestruturar conceitos, dialogar com os filhos e, principalmente, nos entender enquanto família. O que é união? Será que é só um período, na Páscoa ou no Natal, em que nos unimos para celebrar uma data? Esse momento serve para mostrar muito mais.

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A rotina de afazeres no lar deve ser dividida, é claro. Essa é uma forma de associarmos aos nossos jovens o quanto a vida em comunidade deve ser equilibrada, com cada um fazendo a sua parte.

Afinal, o período de quarentena é justamente isso: um sacrifício maior, tanto da parte pessoal quanto do lado profissional, para que possamos conter um problema de proporções globais. Quem não é médico, policial, gari, farmacêutico ou outra profissão essencial, uma recomendação: sejamos parceiros de quem precisa em nosso bairro, principalmente os idosos, que não devem sair de casa. Afinal, o tempo sempre é um bem precioso, e talvez tenhamos no momento bastante para reflexão.

Acredito que, em alguns anos, iremos falar muito dessa época. Que seja um momento de virada para as relações familiares: em que estejamos mais próximos dos pequenos, possamos compreender a essência de união que cerca um lar e, acima de tudo, que todos estejamos bem e com saúde para quando, com certeza, superarmos este momento tão difícil.