Livre demanda
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Caros leitores, gostaria de compartilhar a notícia de que a minha família foi abençoada com a chegada de um novo membro: no último domingo a minha filha Carol deu à luz a um lindo menino.

Fomos extremamente bem atendidos por todos no hospital, uma equipe de primeira tanto em qualidade de serviços quanto na presteza de atendimento. Ainda na maternidade, um fato curioso chamou minha atenção não apenas como avó e mãe, mas também como psicopedagoga e diretora de uma escola cujo objetivo é a iniciação da criança na vida escolar e em sociedade.

Passadas as primeiras 36 horas depois do parto, recebemos no quarto a visita da pediatra que realizou o parto. Ela orientou minha filha e deu inúmeras receitas e dicas de como cuidar do bebê citando como exemplo a criação do próprio filho de apenas 10 meses. O mais interessante foi ouvi-la afirmar que a amamentação deve ser feita em livre demanda, ou seja, que a criança seja colocada no peito materno todas as vezes em que demonstrar qualquer sintoma de inquietação.

Vamos pensar juntos nessa forma de educar? A educação infantil tem início no momento em que a criança vem ao mundo. Se a primeira necessidade é livre demanda, esse pequeno ser humano irá crescer sem nenhum processo de frustração, resultando na colheita atual – crianças e adolescentes que não sabem como lidar com o ‘não’ e a ‘frustração’ – fator que está diretamente ligada a livre demanda.

É de extrema importância que a criança cresça e permeie seus gostos a partir das negativas que ela recebe. O início da vida é o alicerce é do desenvolvimento do ser humano. A forma como vivenciamos os primeiros anos de vida fazem toda a diferença na construção do sujeito.

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