Que tal tirar os filhos da bolha onde vivem?
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Visitar um país é muito mais do que “bater carteirinha” nos seus principais pontos turísticos. Sempre que temos a oportunidade, aproveitamos para conhecer como vivem os locais.

E por que não levar as crianças para descobrir uma realidade muito diferente da que vivem em casa diariamente?

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Foi com esse intuito que saímos cedinho do conforto do nosso resort em Montego Bay, para conhecer a “Real Jamaica”. Encontramos uma empresa que fazia passeios mais autênticos. Na van, que fazia o habitual pinga-pinga buscando turistas em seus hotéis, encontramos americanos, canadenses e alemães. Só nós brasileiros.

Para ter certeza que não estávamos embarcando em uma furada, demos uma boa pesquisada sobre a reputação deles em outros blogs, no Tripadvisor, e até conversamos com a concierge do resort.

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Saindo da zona hoteleira à beira-mar, Montego Bay  perde um pouco o seu glamour. Vemos um país muito pobre, casinhas simples, lugares sujos e feios. Não muito diferente das nossas favelas aqui no Brasil. Durante o trajeto, nós éramos os que menos comentávamos sobre contraste, afinal estamos acostumados com paisagens similares. Os gringos ainda se surpreenderam.

Visitamos uma pequena escola, onde pudemos conhecer as salas de aulas e conversar um pouco com as crianças. O que foi muito enriquecedor para o Alex. Ele, com apenas dois anos na época, já pôde perceber a diferença de infra-estrutura.

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Além disso, perguntou: “Mãe, porque aqui todas as crianças são marrons?” Sem entrar em questões raciais desnecessárias, aproveitamos para explicar as diferenças entre os povos. Uma canadense, bem intencionada, levou um saco de lápis com bichinhos para distribuir para as crianças e elas adoraram aquele mimo super simples.

Eu reforcei: “Viu como elas ficaram felizes em ganhar um lápis?” Alguns dias antes ele tinha feito birra porque queria uma mochila do Hot Wheels caríssima.

A diretora, uma senhora muito bem arrumada, nos chamou para assistirmos a apresentação das crianças em várias línguas. Eles aprendem inglês, francês, espanhol e o dialeto “patois” (fala-se “patuá”), que é uma mistura de inglês, espanhol e algumas línguas africanas. Apesar de estar com sono, o Alex adorou as músicas e quis subir no palco para cantar com as crianças. Era o único “branquelo”, parecia comercial da Benetton. 

Como cidadãos de um país corrupto, ficamos nos questionando se o dinheiro pago pelos turistas naquele tour realmente iria ser repassado para a escola, ajudando aquelas crianças a terem uma educação melhor. Decidimos ser otimistas e acreditar que sim, contribuímos um pouco para isso.

Nossa segunda parada foi no interiorda ilha para conhecer uma plantação de frutas tropicais nativas. No início o Alex não quis experimentar as novidades e até chorou. Depois, ao ver o exemplo do pai, decidiu provar.

Oba! Mais uma lição aprendida: experimentar coisas novas faz a gente crescer.

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Provamos o Otaheite Apple também chamado Malay Apple. Bem gostoso. Também conhecemos o Ackee. Suas sementes são cozidas com bacalhau para compor o prato nacional da Jamaica. Ao final do tour tivemos um almoço com pratos típicos e apimentadíssimos. A sorte é que tínhamos comido muitas frutas antes. O Alex comeu um snack que sempre temos na bolsa para emergências.

Perdemos um dia de praia relaxando na espreguiçadeira? Sim. Mas com muito gosto.

O que ficou na memória foram experiências e sabores novos, diferente do que vivemos no nosso mundinho. Passeios como este, fazem com que possamos apreciar o que não temos em casa e dar mais valor as coisas boas que temos!

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Nosso voo foi pela American Airlines. Voamos de Guarulhos a Miami e lá pegamos outro voo até o Aeroporto Internacional de Sangster, em Montego Bay. Para ir do aeroporto até o nosso resort levamos 15 minutos de taxi.

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Nossa estadia em Montego Bay foi no resort all inclusive Sunscape Splash. Escolhemos ele por causa do parque aquático que tem lá, com tobogãs, barco pirata e castelinho. A praia em frente ao hotel é muito calma, com água transparente e areia fininha. Vale a pena conferir!

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Nosso tour pela escola e pela fazenda foi feito pela empresa Johns Hall Adventure Tours.

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Fomos em Fevereiro que é considerado um mês seco. Não choveu em nenhum dos 7 dias que estivemos lá. O clima estava gostoso, o calor era suportável e a temperatura do mar era agradável. Nessa viagem o Alex tinha 2 anos e a Alice estava na barriga da mamãe.

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Capital: Kingston

Idioma: Inglês

Moeda: Dólar jamaicano (R$ 1 equivale a 36,71 dólares jamaicanos)

Visto: Não é necessário para períodos inferiores a 30 dias.

Vacinas: Febre amarela

Aeroporto: em Montego Bay fica o Aeroporto Internacional de Sangster, em Kingston fica o Aeroporto Norman Manley

Fuso horário: 02 horas a menos que Brasília

Melhor época:  De dezembro a março, quando a temperatura média é de 28ºC. Cuidado: risco de furacões entre agosto a novembro!

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