Bigstock
Bigstock| Foto:

Defender a vida e família não é um hobby ou uma ocupação escolhida dentre tantas opções. Se você também passou a dedicar parte do seu tempo e esforços por essa causa, provavelmente o faz devido a uma forte motivação vinda da própria consciência, que simplesmente não lhe permite ver absurdos acontecerem com a sociedade na qual você e sua família vivem sem fazer nada. É fácil, contudo, cometer erros nesse campo quando se entra cheio de vontade na batalha, mas sem a devida prudência, perseverança ou coragem.

O Blog da Vida elenca a seguir alguns dos erros mais comuns que todo pró-vida com algum tempo de caminhada já cometeu ou viu serem cometidos.

 

 

Discutir para vencer – e não para convencer

É claro que é importante mostrar ao maior número possível de pessoas que o aborto é um ato hediondo ou como a ideologia de gênero pode abalar a sociedade ou a sanidade das crianças, mas quando se faz isso na internet, há muitos outros fatores em jogo que vão além do assunto da discussão. Os debatedores tendem a pensar em quem está “assistindo” a disputa e frequentemente vencer torna-se mais importante do que ter razão. Esperar que alguém admita estar errado diante de toda uma plateia de amigos virtuais é exigir um nível elevado demais de virtude, e isso é raro.

Estão mentindo para você sobre PEC 181/15: o aborto em caso de estupro não vai mudar

Quando você realmente achar que alguém pode mudar de ideia diante de argumentos, e seu foco for convencer – e não vencer – invista em mensagens privadas ou, quando possível, em diálogos realizados pessoalmente. Assim você mostra à pessoa com quem conversa que realmente quer lhe fazer algum bem.

 

 

Exagerar no uso de imagens chocantes

Para mostrar o horror do aborto, muitos pró-vida deduzem que eficaz mesmo é exibir fetos ensanguentados ou partes mutiladas dos corpos dos bebês em gestação. Mas eu nunca conheci nem ouvi histórias reais de ninguém que mudou sua forma de pensar por ver algo assim num cartaz ou na internet. É verdade que alguns testemunhos famosos de abortistas que viraram pró-vida se deram depois de uma experiência real envolvendo bebês abortados, mas quando se tratam de simples imagens a reação mais comum é a da repulsa.

Se é na TV as pessoas mudam de canal, se é na internet, vão rapidamente para o próximo post. E não fazem isso  por que são maldosas, mas simplesmente por que não gostam de ver sangue. Aí, o que é para ser uma imagem capaz de mudar consciências vira só algo grotesco sobre o qual você tem a opção de ver ou não. A mera repulsa não transforma ninguém.

 

 

Gastar energia contra ataques irrelevantes

Somos maioria, mas grupos pró-aborto sabem ser barulhentos e agressões à vida ou à família surgem diariamente nas redes sociais. Se formos mover petições ou denúncias massivas contra qualquer nova fan page abortista ou anti-família que apareça, estaremos gastando tempo e energia com irrelevâncias e, pior, nossa reação é que tornará esses pequenos agressores algo maior do que são.

Eu duvidava de Trump e estava errado: ele é o presidente mais pró-vida da história

Isso não significa ser omisso, mas sim escolher bem as batalhas. Ao invés de aborrecer-se com o vídeo que um “coletivo” qualquer publicou por aí, invista em enviar mensagens ou fazer telefonemas aos deputados e senadores que podem barrar um projeto de lei agressor ou aprovar uma lei pró-família. Você aposta na estratégia das petições online? Então mire em alvos com evidente poder de influência. Caso contrário, sua luta corre o sério risco de ser o maior responsável por tornar popular um insulto que seria rapidamente esquecido sem sua intervenção.

 

*****

Curta a página do Blog da Vida no Facebook

Deixe sua opinião