Cartilha alerta para exploração sexual e trabalho infantil durante as Olimpíadas
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Com a proximidade das Olimpíadas Rio 2016, a Fundação Abrinq lançou neste mês uma cartilha para conscientizar a população sobre dos perigos trazidos pelos grandes eventos, como o trabalho infantil e a exploração sexual. Esta é a segunda edição do material que foi lançando também para a Copa do Mundo, em 2014.

abrinq 2De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, em 2014 ainda existiam 3,3 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, no país. No ano seguinte, o Disque 100, serviço da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, para a proteção de crianças e adolescentes, recebeu mais de 19 mil denúncias de violência sexual, sendo 3,8 mil relacionadas à exploração sexual.

A Fundação Abrinq acredita que esses números tendem a aumentar significativamente com as Olimpíadas e isso motivou a nova edição da cartilha. Em Olimpíadas 2016 – Juntos na proteção das crianças e adolescentes, o objetivo é informar, engajar e dar dicas de como empresas, municípios e organizações podem ajudar a prevenir essas práticas. O material traz uma lista dos principais setores e locais que favorecem o trabalho infantil. De acordo com Denise Cesário, gerente executiva da Abrinq, as redes de entretenimento, indústria do turismo e o mercado de moda, por exemplo, podem acabar abrigando esse tipo de trabalho, e por isso é importante alertar a sociedade.

Oura função da cartilha é mostrar os canais de denúncia, como o Disque 100, o aplicativo Proteja Brasil, as varas da infância e organizações que ajudam a combater a violência contra crianças e adolescentes, além dos Conselhos Tutelares, Superintendências Regionais de Trabalho e Ministério Público do Trabalho, nas principais cidades do Brasil.

É possível fazer o download da cartilha no site da Fundação Abrinq.

Assista a uma reportagem da TV Câmara sobre o material:

 

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