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Cerca de 63% dos eleitores da Eslovênia que foram às urnas neste domingo (20) rejeitaram a proposta de legalização do casamento gay, informam agências de notícias europeias. Com o resultado, a nova lei que já havia sido aprovada pelo parlamento em março desse ano será anulada. É a primeira vez que um referendo popular reverte a decisão dos parlamentares sobre esse tema.

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A polêmica lei que igualaria completamente as uniões homossexuais ao casamento de homens e mulheres foi aprovada em março desse ano, mas entidades civis e políticos opositores à medida conseguiram na justiça o direito de convocar um referendo popular sobre a matéria, graças à coleta, em tempo recorde, de 48 mil assinaturas, mais do que o mínimo necessário para a realização da consulta.

Embora o comparecimento às urnas tenha sido pequeno – apenas 35,5% do total – era preciso que apenas 20% do eleitorado votasse para que o resultado fosse considerado legítimo e definitivo.

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O resultado também impôs uma dura derrota ao presidente Borut Pahot, e ao primeiro-ministro Miro Cerar, que apoiaram abertamente a lei, apesar das pesquisas de opinião que revelarem o descontentamento popular com a proposta.