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Às vezes simples palavras podem fazer uma grande diferença na hora de defender a vida. Um exemplo disso é o trabalho desenvolvido por Maria das Dores Hipólito Pires, mais conhecida como Dóris Hipólito. A história de Dóris foi contata pelo portal Aleteia no ano passado.

Professora de Geografia e de História, ela começou a ter contato com jovens estudantes que sofriam por ter abortado. Reunindo materiais pró-vida, ela começou a orientar as meninas e formou um pequeno grupo de pessoas para percorrer as favelas da Baixada Fluminense, região que tem mais de 3 milhões de habitantes, levando informação e apoio às mulheres que pensavam em abortar, muitas vezes por pressão ou dependência química.

Após identificar os locais onde os abortos eram feitos, Dóris vai até a porta das clínicas improvisadas e incentiva as mulheres a terem os filhos, oferecendo-lhes apoio para continuarem a gravidez.

O trabalho foi ganhando força e Dóris resolveu largar o emprego para poder dedicar-se mais ao projeto. Em 2007, ela deu um passo decisivo. Ao ver uma mulher grávida sem teto, com deficiência física e mental, morando debaixo de um viaduto, Dóris resolveu alugar uma pequena casa para cuidar da futura mãe. Logo outras grávidas em situações difíceis começaram a chegar e Dóris criou formalmente a Casa de Amparo Pró-Vida são Frei Galvão.

Voluntárias

O local funciona como um porto seguro onde as mulheres podem cuidar de si e de seus filhos, com atividades de formação profissional e atendimento médico gratuito. Além da casa, diversos grupos pró-vida foram criados na região para que as grávidas tivessem mais apoio. Muitas mulheres atendidas pelo projeto retornam como voluntárias para fazer o acolhimento e cuidado das grávidas.

Reunindo materiais pró-vida, ela começou a orientar as meninas e formou um pequeno grupo de pessoas para percorrer as favelas da Baixada Fluminense, região que tem mais de 3 milhões de habitantes, levando informação e apoio às mulheres que pensavam em abortar, muitas vezes por pressão ou dependência química

O trabalho pró-vida realizado por Dóris tem incomodado grupos radicais que querem a legalização do aborto no país – hoje o aborto é considerado crime, e só não é punido nos casos de risco de morte da mãe, aborto e anencefalia da criança. Telefonemas com ameaças, inclusive de morte, são comuns.

Mas isso não tem tirado a esperança de Dóris e os outros voluntários. “Os poderosos podem me mostrar o seu poder, mas os bebês me mostram o paraíso”, gosta de dizer Dóris. E quando paira algum desânimo no ar, eles podem ver, na parede da Casa de Amparo, dezenas de fotos de crianças salvas do aborto que só nasceram por causa do trabalho do grupo.

Para quem quiser acompanhar o trabalho de Dóris, pode checar seu perfil no Facebook, onde ela divulga várias fotos dos bebês que já salvou e das famílias que tem ajudado ao longo desses anos.

 

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