Depois de certo tempo juntos, é natural que um casal pense em amadurecer a relação, passando para um noivado e tendo como meta o casamento. Mas como deve ser a preparação para que o namoro realmente chegue ao altar e não acabe após o período da paixão?
O Sempre Família conversou sobre o tema com a psicóloga Adriana Potexki e com o pastor Claudio Ebert, que está à frente do projeto familiar Ministério Vida Melhor. Confira a seguir as dicas para fazer seu relacionamento se desenvolver até chegar ao altar.
Investir no tempo juntos: Ebert diz que é preciso investir no tempo que se passa junto da pessoa amada, compartilhando sonhos e projetos pessoais. “Se o encontro se resumir apenas aos beijos e abraços, é bem possível que ambos se casem só com um pedaço de carne. A paixão deve existir sim, mas tem que haver algo mais para que o namoro desemboque em um casamento bem-sucedido”.
Não deixe de ser você mesmo: pode parecer paradoxal, diz Adriana, mas é algo muito importante. É preciso manter as suas características positivas e não se transformar no outro. “Tem gente que acaba virando uma cópia da namorada ou namorado, e deixa de viver sua vida também”, explica a psicóloga.
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Aprender com o outro: você não precisa mudar completamente, como já mencionado, mas pode aprender muito com o outro. Se você é mais aventureiro e seu namorado mais ligado aos estudos, procurem desfrutar de atividades importantes para os dois, juntos. Assim aprende-se a ter respeito mútuo, para que o namoro seja duradouro.
Religião: Segundo Ebert a fé influencia muito na relação e se o casal não compartilha da mesma crença haverá sérias dificuldades em caminhar juntos por um longo período. “Isso não quer dizer que deverão pensar sempre igual e fazer sempre as mesmas coisas. Não. Isso quer dizer que só é possível caminhar juntos na vida quando duas pessoas concordam uma com a outra a respeito de suas escolhas”, diz.
Finanças: desde o namoro é importante entrar em acordo sobre como o casal lidará com questões financeiras. Às vezes, um dos dois tem mais afinidade com o assunto e, se for de comum acordo, essa pode ser a pessoa a organizar as contas do casal. Se preferem dividir tudo, inclusive a responsabilidade de fazer contas, isso também tem de ficar claro para evitar desentendimentos. Problemas com dinheiro, segundo Adriana, são umas das principais causas de divórcios.
Fazer o outro feliz: essa deve ser uma preocupação constante dos dois. O amor é criativo! Perguntar o que mais agrada e o que mais irrita, faz com que as brigas não sejam recorrentes e o relacionamento caminhe para o casamento. Saber a linguagem do amor do outro faz com que o namoro dure muito mais.
Não idealizar o companheiro: no início de namoro, quando a paixão é grande, pode ser comum que o outro lhe pareça perfeito. Mas é preciso cuidado para não idealizar demais o namorado ou namorada. Adriana explica que, estatisticamente, a paixão dura entre 3 meses e 1 ano e, se não houver uma dose de realidade, aceitando defeitos, por exemplo, após esse período virá o fim.
Separar-se dos pais: se um casal tem como objetivo o casamento, desde o namoro é preciso mostrar aos pais que, em algum momento, haverá um certo afastamento da família original. Claro que não é preciso isolar-se do pai e da mãe, mas a formação de uma nova família vem atrelada à obrigação de uma nova hierarquia de preocupações. O cônjuge passa a vir em primeiro lugar. “Entrar na relação matrimonial exigirá fidelidade ao cônjuge, especialmente a fidelidade das atenções devotadas. Não é saudável casar e não sair da casa da mãe ou da casa do pai. Esse rompimento é necessário”, diz Ebert.
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