Crédito: Arquivo Pessoal -  Portal de Brandemburgo
Crédito: Arquivo Pessoal - Portal de Brandemburgo| Foto:

Desafiei os seguidores do nosso Instagram (aliás, segue o blog lá e na Fanpage também que tem mais dicas e fotos legais) a descobrirem qual seria o destino deste novo post. Não sei explicar porquê demorei tanto para falar aqui de… Berlim! Foi um dos lugares que visitei que mais gostei até hoje. Pois bem: aqui vai um post especial sobre a capital alemã.

Crédito: Arquivo Pessoal - Berliner Dom ao Fundo nas Margens do Rio Spree Crédito: Arquivo Pessoal – Berliner Dom ao Fundo nas Margens do Rio Spree

A Alemanha é um país pequeno, mas cheio mesmo de cidades legais (e estou com muita vontade de logo voltar porque vi muito pouco desse país). Porém, considerando as distâncias e a quantidade de atrativos para ver e fazer, você precisa ou tirar no mínimo uns 20 dias para rodar por lá. Se você não tiver tudo isso (meu caso), acho o melhor escolher se prefere visitar o centro-sul (onde temos Frankfurt, Nuremberg e Munique) região linda e que você pode aproveitar a rota romântica (incluindo o castelo que inspirou o famoso castelo da Disney); ou o norte, que está Berlim e que você também consegue facilmente ir até Leipzig e Dresden, que já tem uma pegada mais moderna e mais história relacionada as guerras mundiais e guerra fria. Como eu queria demais conhecer a parte histórica, esta foi a minha opção.

Outro motivo por escolher Berlim foi por ser uma viagem que fiz com meus pais, e o meu pai foi sempre alguém que leu muito e gosta dos assuntos históricos (sim, daí que tomei gosto também) e tinha certeza que ele ia curtir. Viajar em família parece que falamos sempre de nossas próprias crianças, mas… eu realmente recomendo um dia você viajar com sua mãe, seu pai, ou ambos depois dos filhos chegarem. É diferente e especial. Ainda vou falar mais sobre isso em um post específico.

 

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Informações gerais sobre Berlim

Voos e aeroporto: Há 2 aeroportos por lá. Tegel e Schönefeld (mas a probabilidade de você chegar pelo primeiro é muito alta, pois o outro recebe praticamente voos do lado Oriental do mundo). Ainda que seja um país super potência, o aeroporto é bem básico se comparado com outras grandes cidades e destinos (achei até simples demais). Não há voos diretos do Brasil, mas você consegue facilmente encontrar conexões. Eu fui com a KLM via Amsterdam, bem tranquilo.

Transporte público: É espetacular, sério mesmo, e é sim a melhor opção para conhecer a cidade. Não há catracas em metrôs, ônibus ou trens, você simplesmente entra e vai (e os metrôs centrais são super rápidos, a cada 2 minutos estão chegando). Obviamente, você compra o ticket, e eles tem alguns fiscais que entram e saem para verificação (mas são poucos, vi um apenas em 5 dias que ficamos lá – as pessoas compram os bilhetes e são honestas, e funciona).

Crédito: Arquivo Pessoal - Memorial do Holocausto Crédito: Arquivo Pessoal – Memorial do Holocausto

Também é muito simples de circular. Ao comprar o bilhete, você pode usar todas as opções disponíveis (ônibus, tram e metro tram (bondinho), U-Bahn (subterrâneo) e S-Bahn (em superfície). O preço varia apenas de acordo com a distância que você irá percorrer: quanto mais distante do centro for, maior a tarifa, mas isso pra ir bem longe.

Existe um tipo de bilhete ótimo para turismo chamado Berlin City Tour Card, que você ganha um livrinho junto com desconto em várias lojas, museus e outros atrativos ao apresentá-lo, e não é caro. Usamos um de 5 dias e foi excelente.

Outra coisa bacana é que MUITA gente usa bicicleta, inclusive para ir e vir de metrôs: a bike sobe e desce das estações numa boa, e como são rápidos, mesmo nos horários de pico o espaço é suficiente para todos. E vendo assim, apesar de eu não estar desta vez com os pequenos ou o bebê, vi que dá pra usar carrinhos tranquilamente (e a cidade é plana, bem fácil pra circular no geral).

Hospedagem: tem dos mais variados tipos e opções, mas pra mim, a única necessidade é ter uma linha de metrô próxima. Nós não ficamos tão próximos da área central ou de alguma área turística, mas o metrô era apenas 1 quadra do hotel. E ele chegava ao centro em 10 minutos. Precisa mais?

O que visitar

Berlim tem uma grande mistura de fatos históricos de guerras com a modernidade de terem se reerguido após tantos bombardeios e problemas. E para facilitar as visitas, os roteiros que montei foram exatamente com essa mistura: um pouco de museus, monumentos e história, com comércio e modernidades ao longo dos trajetos. O que mais gostei acima de tudo é a reflexão que vem de sua história. Meu sentimento foi de que eles não escondem nada do que aconteceu na Alemanha, para que possamos nunca mais deixar ocorrer o que já houve um dia. São valores que espero que eu, e minha família, não nos esqueçamos jamais.

É pra caminhar bastante, mas vale a pena! Coloquei aqui em 3 dias corridinhos, mas possíveis (eu fiz de um jeito, e aqui já vai a versão com um upgrade ;).

Crédito: Arquivo Pessoal - Estação Alexanderplatz e Torre de Rádio Crédito: Arquivo Pessoal – Estação Alexanderplatz e Torre de Rádio

Dia 01: O ponto de partida para quase tudo que fiz foi na Alexanderplatz. É uma grande estação que você pode ir para qualquer canto. Sempre passávamos lá. E é de lá mesmo que sugiro o primeiro roteiro a pé. A partir da praça você já verá a Torre de TV, símbolo da União Soviética, mas que hoje se tornou no grande atrativo para a vista de toda Berlim. É 360º e dá pra ver toda cidade de todos os ângulos, e bem acessível. Pode ter filas, há horários e grupos para entrada, mas costuma ser tranquilo com pouca espera. Ali você desce caminhando e para um lado você pode visitar o Marco Zero da cidade, o Nikolaiviertel que tem alguns barzinhos, lojas super fofas e algumas temáticas (na região vimos uma apenas de ursos, apenas de bonecas e até de itens de mágica). Já para o outro você vê o Prédio da Prefeitura e visita a Catedral de Berlim (Berliner Dom), que é linda e possível visitá-la. Descendo mais um pouco tem o interessante DDR Museum. É um espaço que mostra de forma interativa como era viver na Alemanha soviética oriental nos tempos da guerra fria. E dali mesmo se desejar você está na margem do Rio Spree para um passeio de barco.

Crédito: Arquivo Pessoal - Gendarmenmarkt Crédito: Arquivo Pessoal – Gendarmenmarkt

Ainda é possível neste mesmo dia se estender para mais uma região legal. Vá para a lindíssima praça Gendarmenmarkt. Lá estão 2 igrejas idênticas e um edifício para concertos, é considerada a praça mais bonita da cidade. E não longe dali você pode caminhar até o Checkpoint Charlie , a área de passagem de estrangeiros da Alemanha Oriental à Ocidental (e era o único ponto onde isso era possível). Nas proximidades também temos uma incrível cronologia desde o início dos conflitos até a Alemanha atual chamada de Topography of Terror. Pode o nome soar difícil, mas ali está uma parte do muro de Berlim original e toda a cronologia dos fatos. Eu passei um bom tempo lá.  Isso já dá 1 dia de passeio.

 

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Crédito: Arquivo Pessoal - Parlamento Alemão com a mãe ;) Crédito: Arquivo Pessoal – Parlamento Alemão com a mãe 😉

Dia 02: A segunda região seria nas proximidades do Portão de Brandenburgo. A estação de metrô que leva até o local é toda na temática dele, e tem muitos fatos importantes por lá. Ao lado do portão já temos também o Reichstag, que é o  o parlamento alemão. Para visitá-lo é necessário agendamento prévio, mas é sem custo (tive um problema com minha data e perdi a chance, vou ter que voltar) e todos dizem que é fantástico subir até sua cúpula. Bem ao lado dele há uma enorme área verde, que com certeza é bom pra parar comer alguma coisa ou mesmo deixar crianças correrem um pouquinho, para quem levar os pequenos “na babagem”.

Vá do Portão ao Parlamento, e depois retorne e siga no outro sentido para visitar o significativo Memorial do Holocausto, em

Crédito: Arquivo Pessoal - Loja Lego Crédito: Arquivo Pessoal – Loja Lego

homenagem às vítimas da segunda guerra. E continuando mais um pouco, você chegará na Potsdamer Platz, que sofreu na guerra, mas foi toda reconstruída. Lá encontre o moderníssimo Sony Center, um complexo bacana com algumas lojas e muita modernidade. Junto dele tem a loja e espaço da Lego, que na área de brincadeiras apenas crianças podem entrar com seus pais (morri de vontade, já que nesta viagem a criança era eu!). Andando mais um pouco, para quem quer ver muitas marcas e fazer compras, há um grande Shopping, o Berlin Mall. As marcas famosas estão todas lá, dá pra passar um bom tempinho pra quem quiser.

Na continuação deste dia, você pode então conhecer a famosa ilha de museus. São 5 no total e muito interessantes, mas o que a grande maioria visita e não deixamos de lado também foi o Pergamon, de arte bizantina, muito interessante e com portões trabalhados enormes dentro do museu. Optei também pelo Neues Museum, especialmente pela área egípcia e pra ver o Busto de Nefertiti, um símbolo único desta arte. Veja o tempo possível, ainda temos o Bode Museum, o Altes Museum e o Alte National Galerie. Há artes diferentes sendo alguns de esculturas, outros de coleções, quadros… a questão é decidir o que mais gosta, quanto tempo tem e quanto pode visita. Pesquise bem os valores, há preços diferenciados de acordo com o número de museus que visitará. Já temos mais um dia completo!

 

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Crédito: Arquivo Pessoal - Jardins de Charlottenburg Crédito: Arquivo Pessoal – Jardins de Charlottenburg

Dia 03: Por fim há mais duas regiões que vejo como possíveis de ver no mesmo dia. A primeira é visitar o lindíssimo Palácio de Charlottenburg. Inspirado no de Versailles na França, apesar de bem menor, possui um interior impecável e conservadíssimo, e os seus jardins no fundo também são muito lindos e agradáveis (e gratuitos, apenas a visita no palácio tem custo). E não muito distante está o Estádio Olímpico de Berlim, que contou claro, com as Olimpíadas e também com outros grandes eventos, como a Final de Champions League em 2015.

E do que acho mais importante, faltou pra terminar a Berlim Ocidental. Lá é um grande centro comercial, e você pode optar também por passear nas grandes marcas e lojas nesta região pela badalada Kurfürstendamm (apelidada de Kudamm), e ainda conhecer a maior loja de departamentos da cidade, a Kadewe (não é muito barata, mas vale visitar um de seus 7 andares). Ali está um grande símbolo dos bombardeios, a Gedächtniskirche, conhecida como “igreja quebrada”. Foi mais uma das Igrejas bombardeadas, mas neste caso eles preservaram a memória e mantiveram a torre e várias das rachaduras e obras danificadas. É super interessante também! E temos um terceiro dia, de muita caminhada!

Observações importantes (ou interessantes)

* Se você não fala alemão, mas fala inglês, você está em casa. A única pessoa que não falou inglês comigo foi um motorista de ônibus, mas que fez uma mímica que deu tudo certo. É bem tranquilo e os alemães são dispostos a te entender.

Crédito: Arquivo Pessoal - Loja de Chocolates Fassbender & Rausch Crédito: Arquivo Pessoal – Loja de Chocolates Fassbender & Rausch

* Apesar de Bélgica e França serem referências em chocolates e doces, os chocolates da Alemanha podem não levar fama, mas são maravilhosos e deliciosos. Na linda praça Gendarmnmarkt que possui as duas igrejas e o salão de concertos, há uma loja chamada Fassbender & Rausch com chocolates maravilhosos e réplicas de pontos turísticos em chocolate. E não longe dali está a loja com “museu interativo da Ritter Sport, uma marca local, mas comercializada pela Europa em mercados e comércio, mas que ainda assim vende um chocolate divino. Para as crianças ter a experiência interativa neste local (tem 3 andares), ver as coloridas barras de chocolate e até “ajudar na fabricação” é o máximo.

* Não se engane pelo fato de ser uma capital que tudo vai até tarde da noite. Às 21h00 está quase tudo fechado, incluindo shoppings, e várias lanchonetes e restaurantes não vão muito além disso. Cuidado com os horários.

Crédito: Arquivo Pessoal - Campo de Concentração de Sa Crédito: Arquivo Pessoal – Campo de Concentração de Sachsenhausen

* Se tiver mais do que 3 dias pela região, você pode dar algumas esticadas. Recomendo fortemente a ir ao Campo de Concentração Sachsenhausen, que é de fácil acesso de Berlim, e de grande conhecimento. Mesmo se você estiver com jovens e crianças, é um lugar tem muito a ensinar. Acho bem válido. Outra opção fácil de ir, bem legal e que dá umas 2 horas de viagem bem rápida é a cidade de Dresden (mas se der, estique já uns 2-3 dias lá, porque tem  muitos monumentos e palácios). É uma cidade impressionante, especialmente por ter sido completamente devastada na guerra, e totalmente reerguida. Tem palácios e itens realmente incríveis. Por fim, mas como última indicação, dá pra visitar Potsdam, cerca de 1h de trem, mas dentro das linhas que saem do centro de Berlim mesmo, usando o passe da cidade. Prepare-se para caminhar bastante lá, são jardins e palácios da época do império, bem interessantes e bonitos, porém não acho imprescindível (Se você já conhece outros na Europa talvez não se surpreenda tanto, mas não deixa de ser bacana).

* Tem sim mais atrativos que eu poderia listar, mas, como sempre, meu foco é família, e acho que esses são os melhores para fazer junto. Não listei a outra parte do muro, algumas feiras e museus, e inclusive passeios subterrâneos (quero voltar pra conhecer um bunker). Também valem a pena, mas aí fica ao seu critério e com tempo para explorar!

Por fim, os alemães são um povo realmente boa gente. Eles não são tão expansivos, mas são super prestativos, e tudo é feito de forma simples e tranquila. Eu fiquei encantada, e vocês ficarão também.

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Bom passeio!

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